Naquela manhã de outono, acordou com uma pergunta espinhosa. Sentou na beirada da
cama, olhou o chão, olhou o teto. A luz do sol entrava pela fresta da janela, nenhuma ideia
luminosa lhe ocorria. A resposta não estaria na biblioteca, nem na voz de alguém. Teria de
olhar para dentro de si e vasculhar. Talvez não encontrasse.
A menina crescia, dava passos maiores, mas ainda tinha sujas as unhas de brincar na terra.
Quem seria ela quando virasse moça?