ABMLP
JOANNA D’ARC CASTRO
Volúpias etéreas no anseio de amar
Debrucei-me na linha do horizonte
No ápice entre o céu e o mar
Véu precipitado no monte
Volúpias etéreas no anseio de amar
Ouço sussuros na senda do caminhar
Passeio lúdico nas trilhas dispersas
Murmúrios no lugar de falar
Volúpias etérias no anseio de amar
Quis a poesia, aqui ser rainha
Dançando alada um balé estelar
É prosa e tão lírica, poesia tão minha
Volúpias etéreas no anseio de amar
A pena desliza o poder da poesia
É fina, elegante e peculiar
Descreve amor, saudade e fantasia
Volúpias etéreas no anseio de amar.