irmãos, todos espalhados na Bahia e São Paulo desde a
morte do pai. E nessa missão de resgatar a família teve o
apoio do marido.
A vida seguia até que em 1958, dizendo-se cansado da
estrada e tomado conhecimento através do filho Roberto
que havia um armarinho à venda na recém inaugurada
Galeria Caribé, Epiphanio Freitas não titubeou: vendeu o
caminhão e procurou Ferreirinha, dono do estabeleci-
mento fechando negócio. Beto que trabalhava na
Discolândia, loja especializada na venda de discos (na
ocasião eram os LPs), pertencente a Luís Agrário e João
Juliano, deixou o emprego e foi tomar conta do armarinho
que tinha o nome do dono Ferreirinha e de imediato foi
rebatizado como "Armarinho Marta", como permanece até
os dias atuais.
Passando a morar na chácara (onde hoje é a avenida
Artêmia Pires), dona Artêmia gostava de receber pessoas
conhecidas, dentre elas amigos dos filhos, aos quais
sempre recepcionava com doces, bolos, pastéis, bons
pratos. Em 1987 Artêmia Pires faleceu e em dezembro do
ano seguinte, o médico Renato Pires, convidou amigos
para um churrasco na chácara e a ausência da estimada
anfitriã foi tão sentida que logo propuseram homenageá-
la, colocando seu nome na rua ainda em formação. Dentre