MARIA LÚCIA JEREP
Imã de Cosmos
De eras ancestrais, nossa existência
No berço das estrelas, o relógio
registrou com fagulhas esse adágio:
“Entre amor e ódio, nossa essência.”
Moramos no vácuo, escuridão cósmica
Discórdias profundas em turbilhão
Perdidos entre o eterno e amplidão
Conectados por nuvens bioquímicas
Noite perpétua, tênues fios de luz
Com estrelas azuis, são jovens, quentes
Como corais nos mares reluzentes
No ponto azul, nosso beijo de luz.
O iluminar de almas transcendental
Pleromático, tudo em conexão
Unidos pelo amor celestial
Essência da vida é interação.