MARIA LÚCIA JEREP
Rastro de Deus
Luzes da sapiência geram a beleza
Canção sublime... silêncio extasiante
Vento desnuda almas tamanha nobreza
Seiva nutre a rosa e ferrão cortante.
Pole o chumbo em ouro, só realeza
Tropismo de raiz, iça flor radiante
Ceifa veste ignóbil, cai a malvadeza
Ares e Afrodite lutam... fulminante.
Crava espada, sangra, mata avareza
Triunfa as virtudes, jóias relevantes
Poda-se o profano, o sagrado é fortaleza
Néctar dos deuses vertem a taça abundante.
Sentimento eterno, infinda riqueza
Eis...o amor, o rastro Divino é grandeza