acompanhou os artistas Chitãozinho
& Xororó, Daniel, Paula Fernandes,
Thaeme & Tiago, Fernando & Sorocaba,
Cristiano Araújo, entre outros.
Ainda na gravação do DVD, teve a
oportunidade de dividir o palco com
dois grandes produtores da música ser-
taneja: Dudu Borges e Eduardo Pepato.
O DVD com os artistas, cuja renda
será revertida ao Hospital do Câncer
de Barretos, deve ser lançado em
novembro.
Outro trabalho recente de Renato
Belloni foi participar da gravação do
CD de uma “freira cantora” italiana,
vencedora de uma das edições do The
Voice, exibido naquele país.
Sem parar: a rotina de trabalho
como produtor musical,
parcerias e professor de bateria
Renato é produtor musical da dupla
João Marcelo & Juliano (Som Livre), o
que ocupa cerca de 70% da sua agenda
profissional. No meio católico também
voltou a atuar. Toca com o cantor gaú-
cho Maninho e realiza outras parcerias
de trabalhos em estúdio, com ele, no
Rio Grande do Sul.
Além dessa ampla agenda, Renato
consegue tempo para realizar trabalhos
freelancer, o que é uma característica
bastante marcante na sua carreira,
ganhando espaço e confiança de pro-
dutores musicais conhecidos nacional-
mente, como Leonardo Vergará (Porto
Alegre), Ricardo Lopes (São Paulo),
Rafael Rosas (Curitiba), entre outros.
Em Adamantina, Renato é professor
de bateria na escola Oficina da Música
e no Projeto Guri, este último um pro-
grama social da Secretaria de Estado
da Cultura. “As aulas estão presentes
na minha carreira desde o começo”,
relata. Realiza também alguns eventos
e workshops na área de bateria, quando
possível, e montou uma banda para
festas.
Essa rotina também exige que
Renato viaje bastante, e passe muito
tempo fora de casa, longe da família.
“Para ser músico tem que gostar de
viajar. Não tem por onde correr. Mas
confesso que isso se torna cansativo,
porém, é meu trabalho, a profissão que
escolhi, e isso me realiza”.Maturidade musical, gravação
do seu primeiro CD solo e
endorser marcas
mundialmente conhecidas
A rotina de trabalho de Renato
Belloni é amplamente realizadora e de-
safiadora. “Isso me motiva a trabalhar
cada vez mais”, diz. Com todo pique e
sem perder o ritmo, Renato reconhece
seu crescimento e sabe que tem espaço
para fazer mais. “Acho que o temposerve para nos moldar. Hoje me sinto
bem mais maduro no meio musical e
com certeza vivo minha melhor fase.
Mas tenho plena consciência que há
muito a apresentar e alcançar”.
Sobre seus planos a curto prazo e os
objetivos futuros, Renato explica que a
vivência profissional em estúdios moti-
va a aperfeiçoar sua atuação nessa área.
Quanto ao futuro, o projeto já nasceu.
Trata-se da gravação de seu primeiro
CD solo de música instrumental. “Sem
pressa, e trabalho nele quando sobra um
tempinho, pois estou focado no meu
trabalho com Sidman e nas gravações,
conciliando juntamente com as aulas”.
Ele também comemora o sucesso
das parcerias que construiu com mar-
cas mundialmente conhecidas. “Nunca
imaginei que fosse conseguir ser en-
dorser das mesmas”. Entre as marcas,
as baterias GRETSCH, peles EVANS,
pratos ZEUS e baquetas PREMIUM, que
dão todo o suporte para o seu trabalho.
Renato Belloni considera que co-
meçou tarde na música, aos 15 anos.
Tinha um amigo na escola, em Ada-
mantina, que tocava bateria, e passou
a frequentar a casa dele. Pouco depois
ganhou a primeira bateria, presente de
seu pai, e não parou mais. Começou a
tocar em grupos de oração, missas e
outras atividades religiosas. Aos 18 anos
reconheceu a música como profissão e
passou a estudar e trabalhar nisso. “Só
trabalhei com música, minha vida toda,
e tenho muito orgulho disso”.