REVISTA VOX - 5ª Edição

(VOX) #1

hamados de “hair
stylist”, uma de-
nominação dos
tempos atuais,
muito comum no
segmento estéti-
co e de moda, os
cabeleireiros são profissionais cada
vez mais procurados por homens
e mulheres de todas as idades,
que não abrem mão de investir na
aparência.
Apesar das tendências e moder-
nização de técnicas há profissio-
nais, ainda que menos ortodoxos,
mantendo as tradições dos antigos
salões e barbearias, e dizem que o
antigo e o atual podem sim ‘cami-
nhar’ juntos.
Alguns dos mais tradicionais
profissionais adamantinenses en-
trevistados pela VOX, todos com
mais de uma década de profissão,
dizem que ser cabeleireiro, em al-
gumas situações, pode ser conside-
rada uma arte: a de dar formas aos
mais diversos tipos de cabelos, com
cortes e penteados. Talvez por isso,
muitos clientes têm preferência por
um único profissional.


Ex-professor e ex-contador,
que nas horas vagas se dedica
ao teatro escrevendo peças
religiosas e cômicas, encontrou
na profissão uma nova paixão.
Autodidata, Sérgo Merloti, popu-
larmente conhecido por “Sérgio
Cabeleireiro”, aos 14 anos apren-
deu o ofício e desde então se pas-
saram 18 anos. No curso de sua
vida profissional, ainda que tenha
aprendido sozinho à arte de cor-
tar cabelos, também procurou
aprimorar seus conhecimentos
e já participou de vários cursos,
que ampliaram o know hall.
Há quatro anos atendendo no
mesmo salão, Sérgio estima que
ao menos 450 clientes todos os
meses procuram seus serviços,
que vão do atendimento aos
públicos masculino e feminino,
com os tradicionais cortes;
até a inovação de maquiagens
para homens, procurada prin-
cipalmente por noivos prestes

C

a casar.
“É um diferencial que ofereço
aos clientes. Os homens pro-
curam cada vez mais por este
serviço”.
Além da novidade, o próprio
cabeleireiro se diz de certa
forma “chato”, já que prefere
atender somente com horário
agendado, mas não se diz con-
servador, pelo contrário.
“Quando estou com meus
clientes, uso bom humor nas
conversas, aliás, essa é uma
característica presente de forma
constante. Converso de tudo, até
sobre política, sempre usando
doses de humor para descontraí-
-los e me descontrair. O trabalho
se torna agradável e pouco ma-
çante”, afirma.
Questionado sobre as dificul-
dades da profissão, Sérgio foi
categórico; “gosto do que faço,
portanto não vejo dificuldade”,
comenta.

Sérgio


“Quando estou
com meus clientes,
uso bom humor nas
conversas, aliás,
essa é uma caracte-
rística presente de
forma constante”,
Sérgio Merloti

Cabeleirei-
ro Sérgio
Merloti
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