JornalValor--- Página 10 da edição"23/04/2020 1a CAD B" ---- Impressapor CGBarbosaàs 22/04/2020@21:11: 54
B10
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Valor
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Quinta-feira, 23 de abrilde 2020
Hoje, excepcionalmente,deixamosde publicar aAgenda tributária.
Movimento falimentar
FalênciasDecretadas
Empresa:AllWinPropagandaLtda.-CNPJ:
09.023.310/0001-04- Endereço: Rua Adele Zarzur,
871,BairroJardimSãoJosé-AdministradorJudicial:
Cabezón AdministraçãoJudicialEireli, Representada
Pelo Dr. Ricardo de Moraes Cabezón - Vara/Comarca:
2a Vara de Falênciase RecuperaçõesJudiciais de São
Paulo/SP
Empresa:HamiltonAlves&CompanhiaLtda.-
CNPJ: 55.883.516/0001-13-Endereço: Rodovia
Francaa Restinga, S/nº, Km 04, ZonaRural, Restin-
ga/sp-AdministradorJudicial:Dr. GuilhermeEsteves
Zumstein - Vara/Comarca: 3a Vara de Franca/SP
Processosde FalênciaExtintos
Requerido:BintePrestaçãodeServiçosLtda.-
CNPJ: 02.691.179/0001-04- Endereço: Rua Henri-
que GuilhemCastilho,15, Bairro Jardim Portal do Sol
-Requerente: Inove SoluçõesContábeisLtda. ME -
Vara/Comarca: 4a Vara de Marília/SP - Observação:
Petiçãoinicialindeferida.
Requerido:MetalsincIndústriae ComércioLtda.-
CNPJ: 18.121.788/0001-50- Requerente: Lance Ca-
pitalFactoring&Fomento Eireli - Vara/Comarca: 3a
Vara deRibeirãoPires/SP-Observação:Homologado
acordo celebrado entre as partes.
Requerido:PiracicabaAmbientalS/A-CNPJ:
15.664.292/0001-34 - Endereço: Rodovia Deputado
Laércio Corte, Sp 147, S/nº,Km 128,BairroAreião -
Requerente: TermaqLocaçãodeMáquinasLtda.-Va-
ra/Comarca: 5a Vara de Piracicaba/SP - Observação:
Pedidojulgado elidido.
Cumprimento de Recuperação
Judicial
Empresa:CorradiMazzerTêxtilLtda.-CNPJ:
03.731.548/0001-08- Endereço: Rua Prudente de
Moraes, 580,Distrito Industrial, Cerquilho/sp -Va-
ra/Comarca: 1a Vara de Tietê/SP - Observação:Face
ao cumprimento do planoaprovado pelaassembleia
geral de credores.
Empresa:Doptex Indústriae ComércioTêxtilLt-
da.-CNPJ: 05.068.650/0001-92 - Endereço: Rua
Prudente de Moraes, 600,Distrito Industrial,Cerqui-
lho/sp - Vara/Comarca: 1a Vara de Tietê/SP - Obser-
vação: Face ao cumprimento do planoaprovado pela
assembleiageral de credores.
Empresa:Te celagemSãoJoão deTietêLtda.-
CNPJ: 06.745.682/0001-48- Endereço: Estrada Vi-
cinalZelindoBelomo,S/nº, Bairro Areião- Vara/Co-
marca: 1a Vara de Tietê/SP - Observação:Face ao
cumprimento do planoaprovado pelaassembleiage-
ral de credores.
Empresas
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Serviços&Tecnologia
IMPACTOSDO
CORONAVÍRUS
Empresas
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Tendências&Consumo
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Heineken deve superar rivaisno trimestre
Bebidas
CibelleBouçase RaquelBrandão
De São Paulo
AHeineken, segundamaiorcer-
vejaria no país atrás da Ambev, re-
portou no primeiro trimestre que-
da de “um dígito médio”(entre 5%
e7%) nasvendas de cerveja no Bra-
sil, em comparação commarço de
2019.Para analistas,essedesem-
penho deve ser o melhorentre as
grandescervejariasnotrimestre.
A Heinekenreportoucresci-
mentodedoisdígitosnasvendas
de cervejaspremium,sendoque
as vendasda Heinekenaumenta-
ram maisde 50% no trimestre.As
marcasde baixopreço,como
Glacial,NoGraueKaiser,tiveram
quedana faixade 24% a26%. Só
em março, as vendastotaisde
cervejacaíramentre24%e26%.
AAmbevdivulgaseus resulta-
dos no dia 7 de maio. Mas a Con-
federação Nacionaldas Reven-
das Ambeve das Empresasde Lo-
gísticada Distribuição(Confe-
nar) relatouquedade 80% na de-
mandaem março.Aentidadere-
presenta104 revendas,que aten-
dem40% dos estabelecimentos
ondesevendeAmbevnopaís.
OGrupoPetrópolis, donoda
Itaipava, colocou em férias coleti-
vas 10 mil dos seus 28 mil funcio-
nários no fim de março, para ade-
quaraprodução àquedana de-
manda —sinalizandouma redu-
çãonasvendasdaordemde33%.
ParaosanalistasdoBTGPactual,
Thiago Duarte e Henrique Brusto-
lin, a Ambevdeveser maisafetada
pela pandemiada covid-19, por-
que émais dependentedas vendas
em bares e restaurantes.Namaio-
ria dosEstados, bareserestauran-
tes estãofechados devidoàqua-
rentena iniciada em março. OBTG
também considera que aAmbev
devetermaisperdasporquevende
maiscervejas de preçospopulares
do que a Heineken e essa categoria
temquedamaisintensa.
Leandro Fontanesi,analista do
Bradesco BBI, destacouemrelató-
rio recente que 62% das vendas da
Ambevsão em bares e restauran-
tes, acima da média nacional. No
Brasil, acerveja éab ebidapreferi-
dapor58%dosconsumidorespara
beber em bares. Em casa,aprefe-
rênciaporcervejacaipara19%.
“Portanto, em tese,assumindo
queconsumoforadecasacaia50%
com uma quarentena longa, ade-
manda totalpor cerveja no Brasil
cairia 21% no ano,enquanto ade-
manda por bebidas não alcoólicas
poderiacrescer 11%”, calculaFon-
tanesi. De acordo com o analista, a
queda de vendas da Ambevseria
nessemesmopatamar.
Globalmente, a Heineken re-
portou queda de 68,56% no lucro
líquido, para€94 milhões. No
mundo, as vendas encolheram
2,1% em volume,sendoque em
março,aquedachegoua14%.
SaúdePrazodedevoluçãodosrecursoseexigências,
comoatendimentoainadimplentes,desagradamsetor
Planos hesitam em
aceitar ajuda da ANS
BethKoike
De São Paulo
Asoperadorasdeplanosde
saúde estão sendoorientadas pe-
laassociaçãodosetoranãoaderir
ao programa da Agência Nacio-
nalde SaúdeSuplementar(ANS)
que liberacerca de R$ 15 bilhões
das reservas técnicas dessas com-
panhias. As operadorastêm até
amanhã(dia24) para manifestar
interesseem participar do pro-
grama de ajuda criado pela agên-
cia reguladoradiante da pande-
miadecovid-19.
Aalegação da Associação Brasi-
leira de Planos de Saúde (Abram-
ge) é queamaiorparte dos recur-
sos liberados tem limitações de
uso.Aoperadoraqueusarasreser-
vasda Peona —garantiafinanceira
destinada a pagar procedimentos
médicos cobrados nos mesesse-
guintesàdatadarealização—,que
somamR$ 10,5bilhões, precisam
devolverodinheiro usadoaofim
de cadamês. “Asoperadoras ga-
nharam o direito de gerir os ativos
garantidores, maseles precisam
ser constituídos acada mês”, disse
Cesar Serra, diretor adjunto da
ANS. O programa determinaque a
operadora precisa “manterativos
garantidoresna mesmapropor-
çãodasprovisõestécnicas.”
Na visãodas operadoras,não há
vantagem em pegarorecurso eter
que devolver no mesmomês em
troca de aceitar condiçõesestabe-
lecidaspela ANS como, por exem-
plo, serem proibidas de romper
contratos em caso de inadimplên-
cia de usuáriosde planosde saúde
individuais, coletivos por adesão e
de pequenas emédias empresas
com até 29 vidas.Alémdisso, odi-
nheiro das reservastécnicas preci-
sa ser aplicado exclusivamente no
pagamento de prestadores de ser-
viçosecombateàpandemia.
Há um receio dasoperadoras
de que a medidaestimule aina-
dimplência. Como vemaconte-
cendonosdemaissetores,asope-
radoras também estão sendo
procuradas pelos clientes para
que opagamentodos convênios
médicos seja cancelado por cerca
de três meses ou sejaconcedido
um abatimento temporário no
benefício. As maiores demandas
têm vindodas companhia aéreas,
de empresas de transportes eusi-
nas do interior de São Paulo.Se-
gundo Marcos Novais, economis-
ta-chefe da Abramge,os pedidos
de renegociação ganharam cor-
po nesse mês. “As negociações es-
tãosendofeitascasoacaso.Háse-
tores que estão maiscapitaliza-
dos nessemomento, mas todos
querempreservarcaixa”,disseo
economistadaAbramge.
SegundoNovais,oideal seria
queaa gência liberasse os R$ 10,5
bilhões da Peona nas mesmas
condiçõesestabelecidas paraa
Peona-SUS, que teve liberado um
montante de R$ 1,4bilhão. Essa
reserva, destinadaa pagamentos
de futurosdeprocedimentosrea-
lizados na rede pública de saúde,
poderá ser quitada em24 parce-
lasapartirdejaneirode2021.
No entanto, segundo fontes,a
agência reguladora não cogita
abrirmão dos ativos garantidores
de forma generalizada, comoplei-
teia osetor há anos ecomo defen-
deu oex-ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta. As operado-
ras não conseguiram provarque
serãofortemente impactadas fi-
nanceiramente pela crisedonovo
coronavírus eacredita-se que elas
tendem, nos primeiros mesesda
pandemia,ater menoscustosmé-
dicosdevidoaoadiamentodepro-
cedimentoseletivos.
Oprograma da ANS prevêain-
da uma parcela de R$2,9 bilhões
do total de R$ 15 bilhões que po-
de ser usadapelas operadoras e
seguradoras de saúdeque atingi-
ramumamargemdesolvênciade
75%. Operadoras pequenas não
têm esse índicee, portanto,não
podemusufruirdosrecursos.
Aindasegundo fontes, a ANS
considera que a liberação dos dois
ativos garantidores, que somam
R$ 4,5 bilhões, são suficientespara
atender as demandas das opera-
dorasnapandemia.
Novais,daAbramge,dizqueoperadorasestãosendoprocuradasporseusclientespara renegociarpagamentos
DIVULGAÇÃO
Autogestãoprevêgastode R$ 1,4 bi
De São Paulo
As operadoras de planosde
saúdede autogestão, modalida-
de de convêniomédico adminis-
trado pela própriaempresa con-
tratante,estimamque os gastos
médicos como tratamentoda
covid-19paraseus4,7 milhões
de usuáriossomemR$ 1,4 bilhão
neste ano. Esse valorrepresenta
6,2%doscustosmédicosregistra-
dospelosetor,em2019.
Aprojeçãoéda UniãoNacio-
nal das Instituições de Autoges-
tão em Saúde(Unidas)que se ba-
seou em relatóriodo CreditSuis-
se ede estudo da ImperialColle-
ge London,instituiçãode ensino
britânica,que produziramanáli-
ses sobreoimpactofinanceiro
donovocoronavírus.
“Nasoperadoras de autoges-
tão, oimpactodo novocoronaví-
rus émaior porque temosuma
carteiramaiordeidosos.Elesre-
presentamem média30% da car-
teirae em algumasoperadoras,
chegama 50%”,disse Anderson
Mendes,presidentedaUnidas.
SegundoMendes, não há esti-
mativa do impactodessescustos
da covid-19na taxa de sinistrali-
dadedas operadorasdevidoao
atual momento de incertezas,
umavez que éesperadoum au-
mentonoscasosdenovocorona-
vírus,mas ao mesmotempotem
ocorrido reduçãode procedi-
mentosmédicoseletivos.
Noanopassado,asoperadoras
de autogestão registraramdes-
pesasmédicasde R$ 22,4 bilhões
e um faturamento de R$ 24 bi-
lhões. Ataxa de sinistralidadefi-
couem90%.
Para chegar no cálculo dos
custos assistenciaisda covid-19,
a Unidasusoudadosdo Credit
Suisseque consideramum prazo
médio de internação de 14 dias e
que5%dospacientesacometidos
pela doençanecessitamdeinter-
nação em Unidadede TerapiaIn-
tensiva(UTI). “Essa é umaproje-
çãoinicial,refleteessemomento,
paratermosalgumnorte.Isso
podemudarconforme ocom-
portamento da população no
isolamento social,caso seja des-
coberto algummedicamento ou
vacina e outrasvariáveis”, disse o
presidentedaUnidas.(BK)
Para hotéis e restaurantes, distanciamento prevalecerá
Estratégia
Alice Hancock
FinancialTimes
Os visitantesde umadas dez
lanchonetesdaredePretAManger
de Londresse depararam na sema-
na passadacom umaexperiência
muito diferente da que tinhamhá
cercadeum mês. Ondeantesfilas
normalmente saíampela porta da
rua, agora apenas cinco ou seis
pessoas tinham permissãopara
entrar acada vez. Telas de material
plástico transparenteseparavam
os clientes e os funcionários nos
caixas, enquantomarcas no chão
sinalizavam a distânciaa ser man-
tida pelaspessoas.Ocardápio,que
normalmente inclui cerca de 60
produtos, foi reduzido para11 e
somenteparaviagem.
“A Pret será uma operadora
muito diferente”, disseopresiden-
te-executivoPano Christou, acres-
centando que depois do coronaví-
rus, osom de passosemsuas mais
de 500 lojas no Reino Unidoserá
“consideravelmentemenor”.
APretéumadasprimeirasgran-
des redes de restaurantesa tentar
retomar parte de seus negócios,
depois que governos da Europa
impuseram confinamentos totais
para controlar adisseminação do
coronavírus. Burger KingeKFC
tambémabriramalguns de seus
restaurantes no Reino Unido para
entrega ecompras para viagem na
semanapassada, com medidas si-
milares adotadas paraadesão ao
distanciamentosociale às regras
maisrígidassobrelimpeza.
O fechamento de restaurantes,
cafés,cinemas e academias de gi-
nástica deverá durar várias sema-
nas ou meses. Operadores em paí-
ses como Reino Unido, França e
Alemanhaforam alertados que es-
tarãoentre os últimosasairda
quarentena. Alasdair Murdoch,
presidente-executivo doBurger
Kingno Reino Unido,disse que o
“cenário pessimista”do grupoé de
uma restrição de 24 semanas, em-
bora acredite queomais provável
seja12semanas.
Mas muitas empresas do setor
dehotelariajáestãosepreparando
para um novonormal, implemen-
tandoespaços extras, limpeza re-
gular,proteçõesaosfuncionáriose
tecnologiaquelimitaasinterações
dosclientescomostrabalhadores.
Humphrey Cobbold, presiden-
te-executivodaPureGym,queope-
ra umarede de academiasde gi-
nástica no Reino Unido, Dinamar-
ca,SuíçaePolônia,dissequeogru-
po vai elevaroespaço entreapare-
lhos de musculação elimitar o nú-
merodefrequentadoresporvez.
Outras empresas estãoconside-
rando medidas maisextravagan-
tes.AitalianaNuovaNeonGroup 2
propôsque nas praias os guarda-
sóis e espreguiçadeiras sejam divi-
didos por cubículos de acrílico de
4,5 por 2metros, para que as pes-
soaspossamtomar banho de sol
com segurança. O chef Jason
Atherton, condecorado pelo guia
Michelin, dissenum podcast que
estátentando determinarcomoo
vinhopode ser servido“a uma dis-
tânciade1,5metro”.
As precauçõesmostramotama-
nho do desafio que esse tipo de
empresa vai enfrentar por muito
tempodepoisqueasmedidasde
confinamento forem relaxadas,
comanecessidadede manter as
medidas de distanciamento social
forçandoas operadoras amudar
dramaticamente a maneiracomo
conduzemseusnegócios.
“Os setores de lazerehotelaria
são os maisatingidos eserãoos
maislentos na recuperação”, disse
WillHawkley, da KPMG.“Numa
loja de roupas você ainda conse-
gue manter o distanciamento so-
cial, mas numrestaurante ou bar
a questão toda diz respeito à inte-
ração social.”
Mesmoem lugares onde as res-
trições estão sendo relaxadas, co-
mo a Dinamarca, que abriu suas
escolas, creches,cabeleireiros esa-
lõesde beleza,as empresas da área
delazeraindaestãobemlongedis-
so.OVietnamese, um restaurante
de Copenhague, mostra otipo de
mudançacom que muitasopera-
dorasestão se deparando, infor-
mando que quando reabriu teve
decortarpelametadeonúmerode
pessoas permitidastantodo lado
de dentroquantode fora, eque to-
dos os atendentes epessoal da co-
zinha passaram a usar luvas des-
cartáveis que eles precisam trocar
acada30minutos.
AAmrit, umarede de Berlim,
disseque implementouregrasrí-
gidas de higiene para suas opera-
çõesdevendaparaviagem,queela
vaiadotartambémdentrodosres-
taurantes. “Todosos dias medimos
e registramos a temperaturados
nossosfuncionários antes de eles
começarem a trabalharedepois
queeles terminam.Qualquerfun-
cionário com o menor desvioéen-
viadoparacasa”, informouarede.
Os planos da Amritpara uma
reabertura mais ampla mostramo
quantoserá necessáriotrabalho
extra nos milhares de restaurantes
nasgrandescidades.“Todavezque
a mesamudar,vamosdesinfetar a
mesa, suportes de velas,cardápio e
cadeiras. Os dispositivosde co-
brança por cartãoserão desinfeta-
dosacada30minutos.
O grupo também disseque cria-
ráuma“listadepresença”paraque
possa“rastrear a cadeia de contá-
giocasonecessário”.
Na Suíça, ogoverno sinalizou
que está aberto a sugestõescriati-
vas que possam permitirao setor
de hotelaria reabrir logo suas por-
tasaosclientes.
OGastroSuisse, influente grupo
lobista de restaurantesdo país,
apresentou propostas detalhadas
ao governo paraaretomadados
negócios.Elas incluemo uso de
“mesas de serviço”laterais tempo-
rárias nas quaisos garçons pode-
rãodeixarbebidasealimentos.
As empresas também correm
paramelhorar suas tecnologias.
TimRichards, presidente da rede
de cinemas Vue,disse que as equi-
pesde tecnologiadacompanhia
estão melhorandoos sistemasde
agendamentoon-line paraescalo-
narosassentos. AAzzuri Group,
que controlaas redesbritânicas de
restaurantesZizzieASK, disseque
trabalhanumamaneira de permi-
tir aos clientes fazer encomendas
antecipadas e opagamento sem
contatocomatendentes.
Para as redeshoteleiras globali-
zadascomoMarriotteAccor,qual-
quer saída do confinamentodeve-
rá ser maislenta. Richard Clarke,
analistadaBernstein,disseesperar
“algumgrau de normalidade”pa-
ra os hotéis em novembro. Mas
analistas do Morgan Stanley acre-
ditam que um retornoaos níveis
de 2019ocorrerá somente depois
deseisanos,pelomenos.
Algumas das grandes redes hote-
leiras apontam paraos aconteci-
mentosrecentesnaChinacomomo-
tivo de algum otimismo.Cerca de
90% dos hotéis chineses foramrea-
bertoseastaxasdeocupaçãochega-
ram a 31% na semanapassada, em
relação aos patamares próximosde
zero, segundoa empresa de
pesquisasSTRGlobal.
Canal Unico PDF - Acesse: t.me/jornaiserevistas