Aero Magazine - Edição 314 (2020-07)

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Falou-semuitodeumajoint

venturedaEmbraercoma chinesa

Comaclogoapóso encerramento

doacordocoma Boeing.Com

enormecapacidadefinanceira,a

estataltemplanosderivalizarcom

Boeinge Airbus,principalmente

nogigantescomercadochinês.

PRÓS

Acessofacilitadoaomercadochinês.

Oportunidadedenegociarnovos

financiamentosjuntoaopaísque

maiscresceunasúltimasdécadas.

CONTRAS

AComacpoucotema ganharem

qualqueracordocoma Embraer.

Omaiordesafiodofabricanteera

desenvolversuacapacidadede

certificaçãodentrodospadrões

internacionais,algoobtidoa duras

penascomo programaARJ21,o jato

regional“inspirado”nafamíliaMD-

80,daentãoMcDonnellDouglas.

Emtermosdeengenharia,a Comac

estádesenvolvendodoisaviõesde

grandeporte– o C919(similaraosjatos

decorredorúnicoA320neoe 737MAX

8)e o CR929(aviãodedoiscorredores

e alcanceintercontinentalconstruído

emparceriacoma Rússia)–,o que

reduzo poderdebarganhadaEmbraer.

Oacessoa umavastarededesuporte

nãosefaznecessárionestemomento

parao programaC919,voltadopara

mercadointernochinês,que,sozinho,

deveráabsorverentre1.500e 2.000

aviões,ocupandoa linhadeprodução

porváriosanos.

Paraa Embraer,o acessoaomercado

regionalchinêscontinuagarantido

mesmosemumaparceriacoma

Comac.Aliás,é ummercadobastante

restritoparaosE-Jets,vistoqueas

linhasregionaisnaChinamovimentam

maispassageirosdoqueasprincipais

rotasdomésticasnoBrasil,exigindo

atéaeronavesdemaiorporte,comoo

próprioC919.

Umeventualacordocoma China

tornariaa Embraerdependentedos

humoresdapolíticaexternados

EstadosUnidos,quepoderiaimpor

barreirasnacompradeitensdealta

tecnologia,comomotorese aviônicos.

O C-390 dificilmente teria ganhos

de mercado e, possivelmente, seria

inserido na lista de restrições do

Pentágono e do Departamento de

Estado, impedindo o fornecimento de

quase todos seus sistemas por parte

de fabricantes dos Estados Unidos.

COMAC – CHINA