FILIPE
MUKENGA
lotou o
Instituto
Camões
"Vão
ouvir
algumas
canções
inéditas,
O rei do jazz
angolano
reclama
formação
e escolas de
música para
os artistas
Em cima, o cantor Filipe Mukenga, o músico Vladmiro Gonga, e o escritor e poeta Kiocamba Cassua.
Em baixo, os músicos Chinho Francês e Pascoal Mussungo
O
autor de "Filho de
Cabinda", "Minha
Terra Minha Mãe",
e de tantos outros
sucessos nacionais
e internacionais, esteve no
Centro Cultural Português,
do dia 25, tendo chegado ao
fim do concerto em lágrimas,
enquanto cantava "Ndiloke-
wa". Antes de actuar, des-
creveu à Lux o alinhamento
do espectáculo que esgo-
tou. "Algumas canções que
as pessoas já conhecem e
estão fartas de ouvir (risos),
mas também vão ouvir algu-
mas canções que são inédi-
tas e que, provavelmente,
vão integrar o meu próximo
trabalho discográfico, ape-
sar de não estar ligado a ne-
nhuma editora. São sempre
músicas com preocupações
e mensagens em termos de
conteúdo", resumiu, deixan-
do a sua opinião sobre as ne-
cessidades mais urgentes no
ramo musical: "Precisamos
de investimento na formação
e na área da infra-estrutura.
Temos de formar os talen-
tos que temos em história da
música, dar-lhe a conhecer a
harmonia, precisamos de es-
colas para que a nossa músi-
ca consiga dar outros passos
e outros saltos".