Clipping Banco Central (2020-08-01)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


Correio Braziliense/Nacional - Opinião
sábado, 1 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Parte da crônica esportiva começou a lamber o
anunciado novo técnico do Flamengo, pelo fato
de ter sido auxiliar de Guardiola. E daí? Beleza
não põe mesa. Temos bons e vitoriosos
técnicos no Brasil. Sempre é tempo e louvável
cobrir Marco Maciel de justas homenagens. O
Brasil costuma não ter memória política.
» Vicente Limongi Netto,
Lago Norte


R$ 200


Em janeiro de 2010, escrevi neste espaço
sobre a existência de notas de alto valor,
especialmente as de R$ 100. Transações
eletrônicas eram comuns há 10 anos e, hoje,
são feitas até pelo celular. Cartões de crédito
continuam em pleno vapor, ao contrário de
cheques e notas promissórias, cada vez mais
no ostracismo. Tíquetes e vales continuam na
ativa. Dinheiro, usamos para o café e o jornal,
enquanto moedas continuam sendo odiadas
por muita gente. Não é mais necessário,
tampouco comum e seguro, andar com alta
quantidade de dinheiro em espécie na carteira.
Quem o faz sente vergonha de ser suspeito.
Notas altas dificultam o troco e facilitam o
transporte de dinheiro não declarado, seja na
mala ou na cueca. Há 10 anos, questionei por
que não acabar com as cédulas de R$ 50 e de
R$ 100. Afinal, quem seriam os grandes
prejudicados? Hoje, vejo-me diante da criação
das cédulas de R$ 200. Se for para imprimir
dinheiro e pô-lo em circulação como contenção
da crise econômica da covid-19, isso não
significa necessariamente criar uma cédula de
valor maior. Fora o risco de inflação, segundo
alguns especialistas, que ainda divergem sobre
a sedutora ideia. Esperamos, ainda, por uma
boa resposta!
» Ricardo Santoro,
Lago Sul


Meio ambiente

Por onde passa um boi passa uma boiada. O
plantel passou inteiro, sob os bigodes e barbas
do Congresso Nacional. A funesta estratégia do
antiministro Ricardo Salles foi acolhida pelo
capitão-mor. Flexibilizou normas, mais de 100,
para facilitar a devastação da Amazônia, do
Cerrado, da Mata Atlântica. O único verde que
concebem é o das fardas do Exército. O
restante tem que ser dizimado, mesmo que
isso represente menos vários trilhões no caixa
da União, num país em que a economia não
vale um caco de barro quebrado. O planos de
Paulo Guedes fracassaram. A pandemia
expôs a fragilidade de um governo que não tem
projeto para nenhuma área, exceto para o
enriquecimento da indústria bélica. O anti
ministro tem espaço para dar asas aos seus
projetos fratricidas contra o meio ambiente e as
populações indígenas, ribeirinhos e extrativas,
consideradas guardiãs do patrimônio natural. O
general Hamilton Mourão, que, supostamente,
comanda a Amazônia, vai, aos poucos, tendo
as sua palavras trituradas pelas motosserras,
que devastam a região. A sociedade brasileira
e o mundo perdem com os desatinos de um
desgoverno que só faz semear ódio.
» Giovanna Gouveia,
Águas Claras

Desabafo

Tu aras, mas não colherás bons frutos.
Montesquieu T. Alves -- Lago Sul

Se certos desembargadores, representantes da
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