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Revista Época/Nacional - Dos Editores
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Da Redação

Quando se analisa a devastação causada no
Brasil pelo coronavírus, o único diagnóstico
possível é de calamidade, com falência de
múltiplos órgãos públicos. O pais se aproxima
celeremente da enormidade de 100 mil mortes.
Em pouco mais de quatro meses, o vírus já
matou mais brasileiros do que todos os
assassinatos c todos os acidentes de trânsito
em um ano inteiro. O patamar de vitimas
encontra-se acima das 1.000 vidas perdidas por
dia. sem sinais de arrefecer.

Qualquer tentativa de minimizar essa tragédia é,
portanto, indecente. Mas isso não deveria inibir
uma análise mais aprofundada dos diferentes
estágios da doença por todo o pais. Quando se
tira a lente de todo o território nacional e vai se
aproximando para chegar aos estados e, ainda
mais de perto, às cidades, constata-se que, em
alguns lugares, já há um aparente respiro.

O coronavírus chegou antes com todo o seu
poder mortífero a parte do Sudeste, do Norte e
do Nordeste. As cenas dos enterros coletivos
com retroescavadeiras cobrindo caixões com
terra em Manaus nos assombrarão por anos.
Agora, atinge com força o Sul e o Centro-Oeste,
onde se concentram as situações mais críticas.

Embora ao examinar os dados do Brasil o
computo geral continue trágico — e, antes de
sermos paulistas ou gaúchos, cariocas ou
manauaras, somos todos brasileiros —. a
realidade é que, em alguns dos principais
municípios onde a situação era terrível há dois
meses, a taxa de mortes atual está em
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