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Revista Época/Nacional - Colunistas
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: HELIO GUROVITZ

“Pela primeira vez na história temos um
presidente que insiste rotineiramente que não
dá para confiar no processo democrático”,
escreve o jurista Lawrence Douglas em livro
No meio da pandemia, as últimas semanas têm
trazido um sopro de esperança aos adversários
de Donald Trump nos Estados Unidos. Dada a
atitude desastrada dele diante do vírus e dos
protestos antirracismo, pesquisa após pesquisa
tem confirmado uma liderança histórica do
democrata Joe Biden. Desde Bill Clinton, em
1992, um desafiante não livra distância tão
grande sobre o presidente. Ninguém que
chegou à campanha em tal posição perdeu em
novembro. Para completar, Biden está à frente
nos três estados decisivos que garantiram, por
margens estreitas, a vitória de Trump em 2016:
Wisconsin, Michigan e Pensilvânia. Verdade que
Trump já surpreendeu. Pode surpreender outra
vez. Mas será bem mais difícil. Democratas
mordem a língua para não celebrar antes da
hora. Fazem bem. Desta vez, a surpresa pode
ser outra.

“Enquanto a derrota de Trump está longe de
certa, não é nada incerto como ele reagiria ao
fracasso eleitoral: rejeitaria o resultado”, escreve
o jurista Lawrence Douglas em Will he go? (Ele
vai?).

Trump enche o Twitter de imprecações contra
fraude sempre que as urnas lhe desagradam.
Jamais reconheceu ter perdido para Hillary
Clinton na votação popular em 2016 (ela somou
quase 3 milhões de votos a mais, ele só venceu
porque conquistou os três estados decisivos
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