Banco Central do Brasil
Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Dinheiro na semana
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Banco Central
Colômbia, Peru e Turquia (gráfico ao lado). Os
líderes do ranking são Coreia do Sul, Canadá e
Austrália, considerados os países mais
competitivos do grupo. Para montar o
levantamento, são analisados nove fatores:
“Ambiente Macroeconômico”, “Ambiente de
Negócios”, “Educação”, “Estrutura Produtiva,
Escala e Concorrência”, “Financiamento”,
“Infraestrutura e Logística”, “Tecnologia e
Inovação”, “Trabalho” e “Tributação”. Com o
resultado atual, o Brasil se mantém na mesma
posição que ocupa há 10 anos. O País tem
seus melhores desempenhos nos itens
“Tecnologia e Inovação”, no qual ocupa a
oitava colocação, e “Trabalho”, ficando em
nono lugar. Por outro lado, fica em último no
quesito “Financiamento” e em penúltimo em
“Tributação”. De acordo com a CNI, a carga
tributária brasileira representa 32,3% do PIB
nacional e pouco mais de 65% do lucro das
empresas.
“Não estamos isolados no mundo e temos de
enfrentar os nossos entraves”
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.
Presidente do Brasil é denunciado por
genocídio e crime contra humanidade
Na semana em que o Brasil ultrapassou a
marca de 90 mil mortes causadas pelo
coronavírus e 2,5 milhões de contaminados,
uma coalizão que representa mais de 1 milhão
de trabalhadores da saúde denunciou o
presidente da República ao Tribunal Penal
Internacional, cuja sede fica em Haia, na
Holanda. O mandatário da Nação foi
denunciado por crimes contra a humanidade e
genocídio. A Rede Sindical Brasileira
UNISaúde acusa o presidente de cometer
“falhas graves e mortais” na administração da
crise do coronavírus. Ao todo, cerca de 50
instituições brasileiras e internacionais apoiam
a ação. Além de sindicatos da Saúde, a
denúncia tem como signatários a União Geral
dos Trabalhadores (UGT), a Internacional dos
Serviços Públicos (ISP) e diversos movimentos
sociais. Confira algumas acusações que pesam
contra o presidente:
Adotar medidas que ferem os direitos humanos
e desprotegem a população, colocando-a em
situação de risco em larga escala
Agir com menosprezo, descaso e
negacionismo, gerando consequências
desastrosas, como o crescimento da
disseminação do coronavírus, o aumento no
número de mortes e o estrangulamento dos
serviços de saúde
Ter se recusado a tomar as medidas
necessárias para proteger o povo brasileiro
durante a pandemia
Agir com intenção deliberada, ao não adotar
medidas para impedir a expansão da epidemia,
além de incentivar e causar aglomerações
Recomendar tratamentos para a Covid-19 com
medicamentos sem eficácia comprovada pela
Ciência, como doroquina e hidroxicloroquina
Bitcoin dispara e supera US$ 11 mil após
quase um ano
Foram quase três meses de estagnação. Até
que, a partir da segunda-feira (27), o bitcoin
deu uma bela disparada. Na terça-feira (28),
pela primeira vez depois de quase um ano, a
maior criptomoeda do mundo superou os US$
11 mil, representando uma valorização de de
13% em apenas dois dias – no domingo (26), a
moeda digital valia cerca de US$ 9.700. Em
moeda nacional, 1 bitcoin saiu da casa dos R$
50 mil no domingo para bater R$ 58 mil na
tarde da quarta-feira (29), uma alta de 16%. É
impossível afirmar, com segurança, os motivos
dessa forte subida. Mas há bons indicadores.
Um deles é que, com os casos de coronavírus