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Revista Isto É Dinheiro/Nacional - Artigo
sexta-feira, 31 de julho de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

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Autor: Carlos Eduardo Sedeh

Por ser uma tecnologia completamente
disruptiva, o 5G será a base de avanços em
diversas áreas, permitindo a adoção em maior
escala de serviços transformadores como
telemedicina, carros autônomos, smart cities e
uma abrangente digitalização da sociedade.

Hoje, das dez empresas mais valiosas do
mundo, sete são de tecnologia. Além de
Amazon, Apple, Facebook, Google e Microsoft,
há na lista duas empresas chinesas (Alibaba e
Tencent). As próximas candidatas às primeiras
posições nesse ranking são aquelas que
basearem seus negócios ou desenvolverem
serviços apoiados na rede 5G. O que está em
jogo, quando falamos dessa tecnologia, é quem
terá predominância nos próximos 10 a 15 anos
do mercado.

Os EUA ainda não têm nenhuma empresa
capaz de fazer frente à Huawei em tecnologia
de acesso e equipamentos de rede. A
companhia chinesa possui vantagens
estratégicas: maior escala de produção,
capacidade de implantação e entrega, além de
uma tecnologia comprovadamente eficaz, com
os seus equipamentos funcionando em diversas
provas de conceito, em todo o mundo. Sendo,
assim, ela é o competidor a ser batido quando
se trata da quinta geração de rede móvel.

O medo de que os chineses capturem boa parte
do valor do ecossistema que será criado a partir
do 5G fez com que vários países proibissem a
participação da Huawei, utilizando como plano
de fundo uma possibilidade de espionagem —
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