Banco Central do Brasil
Revista Valor Setorial/Nacional - Noticias
quinta-feira, 30 de julho de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Blockchain
primeira fase do Projeto Novos Ares, de
modernização e ampliação de capacidade do
seu terminal no porto de Santos, com
desembolso de R$ 280 milhões. Opera ainda o
Terminal de Grãos Ponta da Montanha
(TGPM), em Barcarena, no Pará, em parceria
com a Glencore, e terminais nos portos de
Tubarão (ES), Paranaguá, São Francisco do
Sul (SC), Rio Grande (RS), Ponta da Macieira
(MA) e Aratu (BA).
A utilização de tecnologia é crescente para
aumentar a transparência e a eficiência do
fluxo de negócios com clientes e produtores.
Desde o ano passado, a LDC, que atua hoje
com mais de 60 unidades logísticas e
industriais no país, com cerca de dez mil
colaboradores, realiza operações cie
commodities agrícolas por meio do
blockchain, tecnologia que registra todas as
transações e processos de negócios na rede
digital. “Com o desenvolvimento do blockchain
e inteligência artificial, a empresa busca reduzir
processos associados à cadeia global cie valor
cias commodities agrícolas que consomem
muitos recursos e tempo”, comenta Snitcovski.
Para Jeffrey Abrahams, headhunter da Fesa
Group, consultoria especializada na gestão de
talentos, a inclusão digital no agronegócio
permite hoje que as empresas e produtores
operem de forma diferente e melhore o
desempenho de todo o setor. Com o efeito da
pandemia, por exemplo, segundo ele, a
rastreabilidade passou a ser o centro das
preocupações. “O setor tem investido no
controle e rastreio cios produtos, o que exige
dos profissionais do agronegócio maior preparo
para o aumento de exigência”, diz.
Os avanços e as projeções otimistas para a
próxima safra, contudo, não descartam
algumas incertezas. As principais
reivindicações cios produtores brasileiros de
soja continuam sendo a infraestrutura e a
logística, mas o desafio é continuar evoluindo
para se manter competitivo. “Nesse sentido, o
crédito tem sido a maior preocupação de todos
para a próxima safra”, avalia o diretor de
originação e insumos da ADM.
As condições comerciais se tornaram melhores
e atrativas, assinala, e o planejamento da
safrinha 2020 e da safra 2021 avançou
rapidamente. “Mas do lado do crédito, mesmo
diante da redução da taxa de juros oficial,
experimentamos um cenário de muitas
incertezas. O crédito ficou mais caro e mais
restrito”, lamenta.
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Paulo Souza