- Uma ideia sempre nasce
de outra...
Meses atrás, porém, sentiu um
cansaço vindo lá de dentro. Sabe
quandotudopareceviremformatode
interrogação?
Deixou o trabalho e veio morar em
Ribeirão Preto, em uma casinha
simplesdoCamposElíseos,ruaRiode
Janeiro.
Viuabibliotecadegeladeiraemuma
fotoporaíepassoumesesmatutandoa
ideia.
Foi na oficina que conserta
eletrodomésticos ali do lado, explicou
seu plano e – que bela surpresa –
ganhouumageladeirabemespaçosajá
nooutrodia!
Precisava que ela tivesse cara de
biblioteca, porém. Pegou tinta azul e
deuformaàLENATECA.
Nãoselembraquemfoioprimeiroa
abriraporta,masdizque,muitomais
rápido do quepoderia pensar,atroca
delivroscomeçouaacontecer.
- Partilhar: essa é a
palavra chave. Mas, se
uma pessoa não tem para
entregar, outra entrega
em dobro.
Em cinco meses DE LENATECA,
somandomeioporcima,acreditaquejá
espalhou 300 exemplaresdelivrosporaí.
Sem contar nas revistas e CDS que
tambémfazerpartedoacervo.
- Eucoloqueimeuslivrosláumaúnica
vez. Depois, as pessoas começaram a
trazer.Elaslevametrazemalgodebom!
Essaéaideia:“Pegueumlivroetraga
outro”.Masnãoprecisaserdeimediato.
Helena conta da senhora que passou,
conheceuaLENATECAelevouumlivro.
Naquelahora,elanãotinhaoutropara
pôrnolugar.Semanasdepois,voltoucom
caixasabarrotadasdeexemplares.