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As florestas sustentáveis da The Navigator Company apoiam a
National Geographic Portugal a diminuir a sua pegada ecológica.
Ler e escrever têm diferentes dimensões quando
comparamos o papel com o suporte digital.
Um pode ser o complemento do outro, mas
a relação física e afetiva que temos com um livro
ou com um tablet é bem diferente. Reconhecido pelo
desenvolvimento de capacidades cognitivas – como
a compreensão, a memória, a concentração,
a imaginação ou o raciocínio –, o livro em papel
também proporciona um sentir que se revela
no olfato, na facilidade do seu manuseio, ou na
simples contemplação da capa que o distingue.
Produto de origem renovável, o papel pode ainda
representar um contributo na proteção do ambiente.
As florestas sustentáveis e plantadas pela indústria
papeleira recuperam áreas degradadas e sequestram
carbono da atmosfera, favorecendo a redução
do efeito de estufa. Um estudo realizado na Noruega
analisou o impacto no aquecimento global do uso
de livros didáticos em papel e apurou que este é
quase dez vezes menor que o uso de documentação
digital. Já a McAfee estimou que as emissões globais
associadas ao spam no correio eletrónico são
equivalentes às emissões que seriam geradas por
1,6 milhões de automóveis a percorrer uma distância
igual ao perímetro da Terra.
Num mercado digitalizado como é o dos Estados
Unidos, as vendas de livros impressos têm crescido,
desde 2014, o que levou a Amazon a abrir,
no ano seguinte, a primeira das suas atuais 17
livrarias. Este comportamento do mercado também
é observado em países como a Alemanha, Reino
Unido e Itália. E quando se compara a
reciclabilidade dos dispositivos eletrónicos face
ao papel, não há dúvidas de quem é o vencedor na
vertente da sustentabilidade e da economia circular.
Há 2 mil anos que usamos o papel, mas nos
tempos modernos, há renovadas razões para
o continuarmos a fazer.
O QUE NOS LIGA
AO PAPEL