Clipping Banco Central (2020-08-02)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


O Globo/Nacional - País
domingo, 2 de agosto de 2020
Banco Central - Perfil 2 - TCU

Panos quentes 2


A divulgação dos dados relativos à presença de
militares no governo Bolsonaro, feita pelo TCU,
ilustra a tentativa de diminuir a tensão.
Anunciou-se o total, 6,1 mil, mas o
detalhamento nem começou a ser feito. Um
exemplo é o número de militares ocupando
vagas no conselho de administração de
estatais.


Emissora verde-oliva


A militarização do governo federal dragou a
EBC. Hoje, das seis cadeiras de cúpula da
estatal, metade está ocupada por militares:
presidência, diretoria de Finanças e diretoria-
geral. As duas primeiras têm chefes de
gabinete originários da caserna. Não só. O
chefe da assessoria do presidente é um
coronel reformado. A tropa, porém, deverá ser
desmobilizada em breve. Fábio Faria, o novo
ministro das Comunicações, pretende mexer no
comando da empresa.


BRASIL
Formando o time


Enquanto Wilson Witzel agoniza, Cláudio
Castro começou a convidar aliados para
integrarem o secretariado de seu (provável)
futuro governo.


JUDICIÁRIO
Sob nova direção


Luiz Fux tem dito que vai trabalhar por um
Supremo mais discreto e menos "comentarista
do mundo" quando assumir a presidência, a
partir de setembro, como pediu Marco Aurélio
Mello recentemente. Fux planeja criar um


núcleo de conciliação para atuar
extrajudicialmente em grandes temas
nacionais, a exemplo do que ocorreu durante a
greve dos caminhoneiros.

ECONOMIA
A hora da bolsa

A gestora Vinci Partners, que tem R$ 45
bilhões sob sua administração (o dobro de 12
meses atrás) decidiu fazer o seu IPO (abertura
de capital em bolsa). Já está conversando com
alguns bancos para deslanchar o processo.

Às compras

Agora que fez o seu bem sucedido IPO,
botando R$ 1,8 bilhão nos seus cofres, o grupo
Soma (dono de marcas como Animale e Farm)
vai às compras. O primeiro alvo é a Richards,
que hoje pertence à encrencada Inbrands.

Realidade paralela

A economia real patina no Brasil, mas o
mercado financeiro parece não estar nem aí.
Diz um executivo brasileiro bem posicionado
num banco estrangeiro em Nova York: "As
bolsas de valores andaram nos EUA e na
China. Brasil, México e Rússia ficaram para
trás entre os emergentes. Desses, o Brasil está
em melhor situação. E só o Bolsonaro não
agitar muito que a bolsa brasileira continuará
subindo".

Nos ares

O acordo de compartilhamento de voos entre a
Azul e a Latam, que começou em junho com 50
rotas domésticas, será estendido em breve.
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