Clipping Banco Central (2020-08-07)

(Antfer) #1

Banco Central do Brasil


O Estado de S. Paulo/Nacional - Política
sexta-feira, 7 de agosto de 2020
Cenário Político-Econômico - Destaques Jornais Nacionais

bilhões é um dos principais braços do
Ministério da Educação. Também alvo de um
mandado de prisão autorizado por Bretas, Dias
não foi localizado ontem pela PF.


Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de
busca e apreensão. Em endereços ligados a
Baldy em São Paulo, Brasília e Goiânia,
policiais federais encontraram R$ 250 mil em
espécie. Parte do montante estava dentro de
dois cofres em uma casa no Lago Sul.


Outras duas pessoas foram presas ontem por
ligação com o esquema de corrupção
investigado pelo Ministério Público Federal
(MPF): o pesquisador da Fiocruz Guilherme
Franco Netto, em Petrópolis, e o ex-presidente
da Junta Comercial do Estado de Goiás
(Juceg) Rafael Lousa, em Goiânia. De acordo
com os policiais, Lousa também teria atuado
para beneficiar empresas do setor da Saúde a
pedido de Baldy.


A apuração ficou a cargo da Lava Jato do Rio
porque é um desdobramento de outras
operações que apuravam desvios de recursos
do Rio repassados para a Pró-Saúde, que
administrou diversos hospitais no Estado e em
outros locais do País. Além disso, a Pró-Saúde
teria usado dinheiro recebido do governo do
Rio, que corresponde à metade do faturamento
nacional da organização social, para fazer um
caixa paralelo e pagar as propinas.


Prefeito. O prefeito de São Paulo, Bruno Covas
(PSDB), afirmou esperar que o secretário
possa dar "explicações plausíveis para uma
denúncia tão grave quanto essa". Covas e
Baldy tiveram desentendimentos públicos sobre
a condução da pandemia do coronavírus na
cidade, especialmente antes do processo de


reabertura econômica, quando os índices de
novos casos de covid-19 estavam em alta na
cidade.

Covas havia tentado ampliar o rodízio de
veículos e bloquear a circulação nos principais
corredores viários da cidade. Baldy, que
controla o Metrô, avaliou que a medida iria
trazer superlotação aos trens, e passou a
criticar as propostas.

Ação foi 'desnecessária e 'exagerada, diz
defesa

A defesa de Alexandre Baldy disse considerar
exagerada a ordem de prisão do secretário dos
Transportes Metropolitanos de São Paulo.
"Alexandre Baldy tem sua vida - particular e
pública - pautada pelo trabalho, correção e
retidão. Ao estar em cargos públicos, fica
sujeito a questionamentos. Foi desnecessário e
exagerado determinar uma prisão por fatos de
2013, ocorridos em Goiás, dos quais Alexandre
não participou", diz nota assinada pelo
criminalista Pierpaolo Bottini. Ainda segundo a
defesa, Baldy "sempre esteve à disposição
para esclarecer qualquer questão, jamais
havendo sido questionado ou interrogado, com
todos os seus bens declarados, inclusive os
que são mencionados nesta situação".

Também por meio de nota, o governador João
Doria (PSDB) e a Secretaria dos Transportes
Metropolitanos disseram que a operação que
resultou na prisão de Baldy "não tem relação
com a atual gestão". "Portanto, não há
nenhuma implicação na sua atuação na
secretaria", disse Doria. "Tenho convicção de
que (Baldy) saberá esclarecer os
acontecimentos."
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