Dragões - 201707

(PepeLegal) #1

REVISTA DRAGÕES julho 2017


HÓQUEI EM PATINS #38


C


aiu o pano da época 2016/17 de
hóquei em patins e, feitas as contas,
dificilmente se poderia pedir
mais ao FC Porto Fidelidade: três
competições nacionais para jogar resultaram
em três títulos ganhos. Tudo começou com
a vitória na Supertaça, ainda em setembro,
seguindo-se depois uma intensa luta pelo
campeonato, que só terminou à última jornada,
e um percurso autoritário na Taça de Portugal,
que fechou o ciclo do triplete portista. Para
encontrar um feito idêntico em Portugal é
preciso recuar oito temporadas, até 2008/09,
época em que os Dragões gravaram o nome nas


três taças portuguesas. Jogavam então de azul
e branco artistas como Filipe Santos, Reinaldo
Ventura, Edo Bosch e Emanuel Garcia numa
equipa que integrava os jovens Jorge Silva e
Nélson Filipe.
Entre os responsáveis pela triunfante
caminhada portista encontramos um nome
que naturalmente se destaca dos demais:
Guillem Cabestany. O treinador catalão
concluiu a segunda época de Dragão ao peito e
pode dizer que em Portugal já conhece melhor
o sabor da vitória do que o da derrota. Nesta
edição, a DRAGÕES foi de novo ao encontro
do líder do balneário portista para saber na

primeira pessoa o que vai na cabeça do “mister”
da equipa que dominou a época de hóquei em
patins. A evolução da equipa face a 2015/16, os
pontos altos e baixos da época e a descrição
mais pessoal dos segundos dramáticos que
marcaram o final do campeonato. Está tudo
para ler nas linhas que se seguem.

Como é falar na qualidade de campeão
nacional?
Em nenhum momento sinto que seja mais ou
melhor do que era antes. Sinto, sim, que tivemos
uma imensa alegria e que recolhemos o fruto
do nosso trabalho. O trabalho era o mesmo,

Guillem Cabestany chegou a ver
passar o filme da época passada
diante dos olhos e lembra-se de
ter pensado que a sua equipa não
poderia ter assim tanto azar. Outra
vez não, não podia ser. Sentou-se,
deixou de sentir as pernas e
conta agora como despertou
do pesadelo. A “explosão
de alegria” confirmava-o: o
FC Porto era campeão e uma
semana mais tarde haveria
de completar o triplete com a
vitória na Taça de Portugal.

TEXTO: RUI CESÁRIO SOUSA
FOTOS: ADOPTARFAMA


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É SÓ CONTAR


ATÉ


REVISTA DRAGÕES julho 2017

HÓQUEI EM PATINS #39

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