Jorge Nuno Pinto da Costa
PÁGINA DO PRESIDENTE #
Quando António Nicolau de Almeida
sonhou e fundou o FC Porto, em
1893, e quando José Monteiro da
Costa lhe deu mais força e mais vida,
em 1906, ficou traçado o destino
deste clube: ser um símbolo de
uma cidade e de uma região e um
embaixador de Portugal no mundo.
Acompanhei de muito perto mais
de metade desta história, desde
que, com oito anos, assisti pela
primeira vez a um jogo no Campo
da Constituição, ainda antes de
a minha avó Alice me oferecer,
como prenda pelos meus 16 anos, o
cartão de sócio do FC Porto. Nestas
décadas vi um clube impedido de
ganhar muitas vezes transformar-
se num dos melhores do mundo.
Não me esqueço do que significaram
a vitória sobre o Arsenal, em
1948, a inauguração do Estádio
das Antas, em 1952, o fim dos 19
anos de jejum no campeonato, em
1978, as conquistas europeias que
começaram em Viena, em 1987, e a
mudança para o Estádio do Dragão,
em 2003. É essa história do FC Porto
no tempo, em que tenho o privilégio
de participar ainda mais ativamente
desde 1982, que os portistas
podem recordar com orgulho nesta
revista. E os nossos rivais, alguns
mais invejosos, também podem
aprender alguma coisa com ela.
Agora que o FC Porto completa 125
anos, estou feliz porque vejo um clube
INDOMÁVEL, IMORTAL
com cada vez maior vitalidade,
com adeptos de todas as idades
espalhados por Portugal e pelo
mundo, sempre a vibrar com as
nossas conquistas no futebol e
em todas as modalidades. Este é
o resultado da união deste clube
com o fantástico Mar Azul que o
suporta, e do trabalho de toda
a gente que com competência,
rigor, paixão e ambição se dedica
a tentar tornar este Dragão
cada vez mais forte. Todos os
dias, como se fosse o primeiro
dia do resto das nossas vidas. E
da do FC Porto, que é eterna.