CLÁUDIA OLIVEIRA
bbb Há semanas a aguardar a
revisão da norma 30 da Dire-
ção-Geral da Saúde, que regu-
la os treinos e competições
desportivas, este fim de se-
mana trouxe novidades
quanto ao documento, mas
não necessariamente escla-
recimentos ou tranquilidade
aos clubes e federações nacio-
nais. O documento base da
revisão, a que O JOGO teve
acesso e que está sujeito a
contributos por parte das fe-
derações, é de importância
elevada no que aos testes de
despistagem à covid-19 diz
respeito, e cujo custo poderia
inviabilizar a participação
dos clubes mais modestos
nas provas.
De acordo com o documen-
to em análise, apenas as mo-
dalidades de alto risco obri-
gam a testes antes de compe-
tição. E quais são as modali-
dades de alto risco? São as
modalidades em que existe
contacto físico, sendo de mé-
dio risco as que não têm con-
tacto ou têm “contacto físico
esporádico”. Fontes das di-
versas modalidades contac-
Só as modalidades de alto
risco, definido pelo
contacto físico, serão
obrigadas a testar 48 horas
antes de competir, mas a
definição ainda não é clara
e a maioria acha-se
enquadrável no risco
médio
COVID-19 Documento prévio de regresso das competições alivia carga de testes, mas
gera dúvidas às federações sobre a classificação das várias modalidades
tadas pelo nosso jornal, bem
como associações distritais,
entendam as modalidades
coletivas como de risco mé-
dio. É o caso do futebol, volei-
bol, andebol, hóquei em pa-
tins...
Nas modalidades de médio
risco não há testes em com-
petições entre equipas da
mesma região, e entre equi-
pas de regiões diferentes ou
da mesma região se existir
transmissão comunitária se-
ria feito um teste aleatório 48
horas antes do jogo.
O documento da DGS, apesar dos 15 dias de reuniões
intensas, tem muitas dúvidas a clarificar. Desde logo
quem define quais as modalidades de alto risco e quem
suporta os custos da testagem, ou se há comparticipa-
ção. O documento é igualmente dúbio quanto à questão
do público, que Pedro Proença exigiu, na sexta-feira, que
regresse aos estádios. A sua presença, lê-se, “é determi-
nada pela legislação em vigor, de acordo com parecer
técnico da DGS, sustentado na evolução da situação
epidemiológica e na avaliação de risco pela Autoridade
de Saúde territorialmente competente”.
Um esboço com muitas dúvidas
“A presença
de público é
determina-
da pela
legislação
em vigor, de
acordo com
parecer
técnico da
DGS”
Documento
da DGS
Tal como O JOGO noticiara, foi oficializada,
ontem, a transferência do defesa-central
sérvio Nicola Maras do Chaves para o Almería,
de Espanha. O defesa foi emprestado pelo
Chaves, na época passada, ficando os espa-
nhóis com direito à opção de compra, que
acionaram por uma verba que terá rondado um
milhão de euros. A SAD flaviense confirmou
ontem a saída definitiva do sérvio. —C.V.
O Covilhã goleou a equipa do Trofense, do
Campeonato de Portugal, por 6-3, em jogo
realizado no sábado, à porta fechada, em
Fornos de Algodres. Os serranos estiveram a
perder, mas ao intervalo já venciam por 2-1.
Daffé, Inusah, Jaime Simões e os reforços
João Cardoso, Evaristus e Jean Felipe foram
os autores dos golos da formação de Faúto
Faquirá neste quinto teste da pré-época. —R.V.
CHAVES TRANSFERÊNCIA DE
MARAS OFICIALIZADA
COVILHÃ NOVE GOLOS NA
GOLEADA AO TROFENSE
O defesa brasileiro Bruno Silva, que esteve ao
serviço do Felgueiras na última temporada, é
o mais recente reforço do Mafra. O lateral-
esquerdo, de 27 anos, começou a época
transata no Moreirense, clube ao qual estava
ligado desde 2017, tendo sido cedido ao
Felgueiras, do Campeonato de Portugal, na
reabertura do mercado, em janeiro passado.
O Mafra não divulgou a duração do contrato.
MAFRA BRUNO SILVA PARA
A LATERAL ESQUERDA
A Oliveirense perdeu, no Estádio Carlos
Osório, em Oliveira de Azeméis, por 2-1,
diante do FC Porto B. A equipa de Pedro
Miguel adiantou-se com um golo do avança-
do Miguel Lima (na foto), mas a formação
azul e branca deu a volta ao marcador. Numa
época em que conta já com 16 reforços e o
plantel ainda não está fechado, Pedro Miguel
continua à procura do melhor onze.—A.C.
OLIVEIRENSE BÊS DO FC PORTO
VENCEM OLIVEIRENSE
O Espinho celebrou um protocolo com a
Ovarense para a utilização do Estádio
Marques da Silva, em Ovar, em jogos oficiais,
em 2020/21. A demolição do Estádio
Comendador Manuel Oliveira Violas deixou
o Espinho sem local próprio para jogar na
Série B, do Campeonato de Portugal, tendo
para o efeito recorrido ao recinto do Fiães,
cujo protocolo cessou precocemente.
ESPINHO JOGOS SERÃO EM CASA
EMPRESTADA PELA OVARENSE
Uma aposta no progresso
HÉLIO NASCIMENTO
bbb Balneários novos e mais
dois espaços de trabalho (sala
de vídeo e zona de pré-aqueci-
mento) enriquecem o patri-
mónio do Esperança de Lagos,
que milita no Campeonato de
Portugal e quer vincar a sua
importância na cidade e na re-
gião algarvia. Fotos de épocas
anteriores, que retratam valo-
res como ambição, vitória, tra-
dição, compromisso, sacrifí-
cio e humildade, ilustram este
novo rumo de progresso.
Relativamente a reforços, o
treinador Roberto Alberto
conta já com Rodrigo Macedo
(lateral, Louletano), Pedro Ro-
drigues, Luís Pedrosa e Yaggo
Gomes (médioofensivo, guar-
da-redes e avançado todos do
Armacenenses), Zé Maria (ex-
tremo, Farense) e Gonçalo
Teixeira (lateral/extremo, Be-
lenenses SAD). Renovaram
Chico, Rafa Candeias, Harru-
na, Rafa Gonzalez, Pinto, Nu-
no Alves, Lamine, João Duar-
te, Tiago Coelho e Nóbrega. O
próximo será Sarpong. Saíram
Ivo Nicolau, Bruno Gonzalez
(terminaram a carreira),
Dwann, Zé Miguel, Bonilla e
Ivan Cruz.
Além das novas
infraestruturas, o
clube do Campeona-
to de Portugal já
soma seis reforços
Os novos balneários do Esp. de Lagos
II LIGA/DIVERSOS
A I Liga foi sujeita, durante dez jornadas, a sucessivos testes à covid-19
ESPERANÇA DE LAGOS
DGS terá de esclarecer
quem é de “risco médio”
Domingo, 23 agosto 2020
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