Clipping Banco Central (2020-09-15)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Economia
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Banco Central - Perfil 1 - Ipea

elite é pouco e porque tem que jogar a culpa do
desajuste das contas no colo dos barnabés", afirmou.


Fim da estabilidade é risco, diz deputado


A reforma administrativa apresentada pelo governo
pode acabar com a estabilidade de diversas áreas do
funcionalismo. Diante disso, há quem defenda que a
proposta tem potencial para piorar a qualidade do
serviço público. É o caso do deputado federal Professor
Israel (PV-DF). Em entrevista ao CB.Poder -- parceria
do Correio Braziliense com a TV Brasília --, o
parlamentar criticou a reforma e defendeu que a
avaliação dos servidores seja feita de forma isenta.


"O servidor tem estabilidade para se manter imune a
certas pressões, mas ao mesmo tempo, abre mão de ter
um salário alto na iniciativa privada. Com a estabilidade,
vai dedicar a vida ao serviço público, se especializar
dentro da carreira e terá um limite de até onde pode
subir. Esse é o preço da estabilidade", argumentou.


Para ele, a proposta do governo desestrutura o Estado
brasileiro. O deputado alegou que países como a
Holanda adotaram medidas parecidas e decidiram voltar
atrás. Segundo ele, não adianta economizar se os
serviços públicos forem prejudicados.


De acordo com dados do Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada (Ipea), a reforma administrativa
pode economizar até R$ 816 bilhões em 10 anos. O
deputado afirmou que vê a estimativa com naturalidade,
pois uma reforma com foco em redução de custos deve
atingir esse resultado.


Professor Israel disse considerar positiva a avaliação de
servidores públicos, desde que feita de forma justa. Ele
argumentou que a ineficiência no serviço público, em
geral, é maior em cargos ocupados por indicação.
"Servidor tem de ser avaliado sim, mas sem
perseguição política. O governo faz um diagnóstico
correto do problema, mas apresenta uma solução
incorreta. A produtividade é pior nas prefeituras, por
exemplo, onde o prefeito indica a maior parte dos
cargos. Não é via concurso público", disse.


*Estagiário sob a supervisão de Odail Figueiredo

Assuntos e Palavras-Chave: Banco Central - Perfil 1 -
Ipea, Banco Central - Perfil 2 - Reforma Administrativa
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