Clipping Banco Central (2020-09-15)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Opinião
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Cenário Político-Econômico - Colunistas

surge nova figura. O ministro Luiz Fux, filho de judeus
que saíram da Romênia, assumiu aos 67 anos a
presidência do Supremo Tribunal Federal. É
considerado reservado, rigoroso e sensível à opinião
pública, um aliado da Operação Lava-Jato, que poderá
inaugurar fase mais dura no comando do tribunal. O
ministro sucede a Dias Toffoli, que impôs derrotas à
Lava-Jato durante a sua presidência, como a
paralisação de investigações com base em relatórios do
Conselho de Controle de Atividades Financeiras
(Coaf) e da Receita, além da determinação para que a
força-tarefa de Curitiba compartilhasse o banco de
dados com a cúpula da Procuradoria Geral da
República.


Na Vice-Presidência, estará a ministra Rosa Weber. O
tribunal será comandado na sequência por Luís Roberto
Barroso e Edson Fachin, relator da Lava-Jato. Fux é juiz
de carreira. Começou como promotor no Rio de Janeiro
e depois, em 1983, alcançou o Tribunal de Justiça do
Estado. Chegou ao Superior Tribunal de Justiça
indicado por Fernando Henrique Cardoso e ao Supremo
Tribunal Federal por decisão de Dilma Rousseff. Luís
Fux é pai de Rodrigo e Marianna Fux, ela
desembargadora do Tribunal de Justiça no Rio de
Janeiro. Ele, carioca da gema, intelectual, guitarrista,
faixa preta de jiu-jitsu, torcedor do Fluminense, conhece
bem a realidade política do estado. É boa novidade,
capaz de colocar a cidade do Rio de Janeiro no
caminho para retomar o título de Cidade Maravilhosa.


Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas, Banco Central - Perfil 1 - COAF

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