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Se um homem: casa-se com uma mulher: Os filhos serão:
Durand de Coon Dupont de Laon Dupont de Coon
.. de Laon .. de LiIle ..
.. de Laon
de Lille .. de Lyon de Lille
.. de Lyon .. de Coon ..
de Lyon
Dupont de Coon Durand de Lyon Durand de Coon
.. de Laon .. de Coon ..
.. de Laon
de Lille .. de Laon .. de LiIle
.. de Lyon .. de LiIle .. de Lyon
que pOdem ser facilmente representadas no esquema teórico do sistema
Aranda da página 204.
~AI
(Dufond de LiHe) -- (Dupon! de lyon)
A2 (Ourand de Caen) -- BI~
(Dupo,,1 de loan) .2
( CI (Durond de ly~n) -- (DI/po,,! de Coen) DI)
C2 (Durond de Loan) -- (Dl/pOn! de liUe) D2"
Figura 14
Já observamos que a passagem de um sistema com duas metades
a um sistema com quatro secções não acarreta, por si mesma, nenhuma
inovação no que diz respeito aos graus de parentesco autorizados ou
proibidos pelo matrimônio. O mesmo não acontece quando se passa de
um sistema de quatro secções a um sistema com oito subsecçôes. Aqui,
as conseqüências são importantes e podem deduzir·se imediatamente da
consideração do sistema. Ainda uma vez, convém repetir que, neste caso
como nos precedentes, o mecanismo das classes não determina automa-
ticamente o cônjuge (porque a mesma classe pode conter simultaneamen-
te o cônjuge prescrito e cônjuges proibidos). Contudo, o sistema das
classes permite pelo menos determinar automaticamente um certo nú-
mero de proibições matrimoniais. Colocando·nos neste ponto de vista
nossa afirmação equivale a dizer que a consideração de um sistema com
quatro subsecções não permite excluir maior número de cônjuges pos-
síveis do que acontece no caso - na mesma geração - do regime das
metades. Ao contrário, o mecanismo de um sistema com oito subsec-
ções exclui automaticamente duas vezes mais cônjuges possiveis do que
as metades ou as secções. Construamos, com efeito, o sistema de pa-
rentesco correspondente às estruturas com oito subsecções e examine-
mos a posição dos diferentes parentes com relação a essa estrutura
(Figura 15).
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