18 VIAJEMAIS
D
epois de curtir o dia todo
na beira da praia, o princi-
pal programa de Búzios é passear
na Rua das Pedras. Fechada para
tráfego de veículos, a rua é cheia
de lojas de artesanato fino, sor-
veterias e bares que ficam abertos
até altas horas. Muitos deles ofe-
recem vista para o mar e para os
barquinhos ancorados na Praia do
Canto, como o Cigalon (um bistrô
de culinária francesa) ou o Maria
Maria Café. Olhar vitrines é parte
do passeio e fazem sucesso as lojas
de marcas como Lacoste e Osklen.
Boa parte das lojas só abre a partir
do final da tarde, que é quandoorla BardoT e rua das Pedras
realmente começa o movimento
na Rua das Pedras.
O principal ponto de encontro
é a creperia Chez Michou, ilumi-
nada com neón colorido, que faz o
estilo bar de esportes americano,
com grandes TVs espalhadas pelo
ambiente mostrando jogos varia-
dos. Só não espere encontrar as
antigas aglomerações, que se for-
mavam na frente ao restaurante,
que, por muitos anos, serviu como
base da moçada para o “esquenta”
da balada. No momento, a casa
não atende ninguém em pé ou
no balcão, somente quem estiver
sentado nas mesas. Mas o crepeBúzios
continua delicioso e com preços
bem em conta para o padrão de
Búzios, a partir de R$ 32. Prove o
crepe com recheio de filé mignon
e gorgonzola.
O footing pelo centrinho de
Búzios estende-se também pela
Orla Bardot, o calçadão ajardi-
nado que acompanha a Praia da
Armação e presta homenagem à
francesinha Brigitte, que passou
duas temporadas em Búzios entre
os anos 1964 e 1965. Ninguém
resiste em tirar fotos ao lado da
estátua da atriz. O calçadão se
prolonga até a Praia dos Ossos e
passa também pela escultura Osestátua de Brigitte Bardot, na
Praia da Armação; a atriz francesa
esteve em Búzios nos anos 1960 e
deu fama mundial ao balneário