60 VIAJEMAIS
O NOVO NORMAL A BORDO
Como aglomerações são prati-
camente inevitáveis dentro de um
transatlântico, as ações profiláticas
têm de ser rígidas para evitar epi-
sódios como os ocorridos durante
o pico da pandemia na Europa
e na Ásia, quando vários navios
tiveram de obrigar os passageiros
a cumprir quarentena dentro de
suas cabines, chegando a passar
semanas atracados em portos sem
permissão para desembarque.
No retorno das viagens do
MSC Grandiosa, por exemplo,
todos os hóspedes, antes de em-
barcar, passaram por verificação
de temperatura, revisão médica e
um teste rápido de antígeno para
Covid-19. Quem testou positivo
ou apresentou sintomas teve o em-
barque negado. Os tripulantes,
por sua vez, passaram por medidas
de triagem de saúde que incluíram
três testes para o novo coronaví-
rus em várias fases e um período
de isolamento antes de iniciarem
suas funções.
Os novos protocolos a bordo
também são rígidos. Para reduzir o
risco de contágio, as refeições são
servidas diretamente nas mesas
dos restaurantes, que devem ser
reservadas com antecedência; as
bagagens são desinfetadas; até o
ar é higienizado com tecnologia
UV-C; e todos recebem uma pul-
seira que permite abrir a cabine
ou fazer pagamentos sem contato
com outras pessoas. Além disso,
10% das cabines foram reservados
para que passageiros com suspeita
Gênova: passageiros
devem usar máscara e
evitar aglomerações
da doença possam cumprir o iso-
lamento necessário.
Ao longo do itinerário, os hós-
pedes podem desembarcar nos
portos, mas apenas como parte de
uma excursão em terra realizada
pela própria MSC Cruzeiros, com
um nível adicional de proteção.
O distanciamento social é as-
segurado com a redução da taxa
de ocupação do navio para 70% e
a suspensão temporária dos shows
do Cirque du Soleil at Sea, mas
outros eventos de entretenimento
foram redesenhados para criar
grupos menores, como as apre-
sentações de música ao vivo que
estão sendo oferecidas na popa
do navio.
Quando o distanciamento so-
cial não for possível – por exem-
Cruzeiros