Q
uando você chegar em Parma,
é provável que a roupa esteja
mais apertada. Desencane. Especial-
mente ali, o ápice da boa mesa. Terra
do queijo parmigiano reggiano (par-
mesão) e do prosciutto (presunto),
Parma está a apenas duas horas de
trem de Milão – ou a 25 minutos
de Bolonha.
Quem caminha pelo centro de
Parma para chegar ao monumental
Palazzo della Pilotta divide o coti-
diano com os moradores que cos-
tumam ir para o trabalho de bike e
tomar taças de vinho Sangiovese em
mesinhas ao ar livre.
Parma tem um batistério de
1197, uma basílica pomposa com
pinturas que recobrem o teto e as
paredes, e a Casa da Música, um
Parma
Ápice da gastronomia
museu que se orgulha do nativo ilus-
tre, o músico Giuseppe Verdi. É em
Parma também a sede da Academia
Barilla, que promove a gastronomia
italiana. Vale a pena substituir um
almoço elegante por um curso de
duas horas ali, oferecido para grupos
de pelo menos dez integrantes por
€ 100 por pessoa.
Munidos de avental e chapéu
de cozinheiro, os participantes pre-
param em uma cozinha industrial
receitas elaboradas pela Barilla. De-
pois, a refeição é servida em uma me-
sa na própria cozinha, e todo mundo
come de pé mesmo, com o avental
sujo e uma taça de lambrusco. Co-
mo manda a Itália: despojadamente.
FOTOS
: SHUTTERSTOCK
É em Parma a sede da Academia
Barilla, onde vale a pena fazer
um curso de gastronomia
Acima, o
Palazzo della
Pilotta (à esq.)
e o batistério (à
dir.); ao lado,
as delícias da
cidade: o parma
e o parmesão
NATÁLIA MANCZYK