28 VIAJEMAIS
FOTOS
: DIVULGAÇÃO
CAPA México
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ENTRE O MAR E AS PIRÂMIDES
Enquanto Cancún esbanja jo-
vialidade com seus 44 anos de ida-
de, o entorno tem muita história
para contar. Foi lar dos maias do
ano 600 até 1600. Dessas antigas
cidades, sobraram vestígios intri-
gantes nos sítios arqueológicos
de Tulum, Cobá e Chichen-Itzá,
o mais visitado.
Chichen-Itzá, a 178 km de Can-
cún seguindo para o centro da pe-
nínsula, é não só uma das sete Novas
Maravilhas da Humanidade, como
também Patrimônio da Humanida-
de. Passaram-se 1.400 anos e conti-
nuam lá o campo de jogo de bola, o
observatório astronômico e o Cas-
tillo (Castelo), pirâmide de quatro
faces que é o mais representativo
templo maia. Naquele tempo, os
maias se reuniam em Chichen-Itzá
para assistir aos sacrifícios humanos
feitos como oferendas aos deuses.
Hoje em dia, o que vale a pena teste-
munhar é o efeito que acontece nos
equinócios, em 21 de março e 21 de
setembro, quando um fenômeno de
luz e sombra projeta uma serpente
de 33 metros ² figura venerada pelo
povo maia – em um dos lados da
pirâmide. São seis horas de estrada,
contando a ida e a volta, portanto, o
jeito mais cômodo de chegar é com
um passeio de agência.
Por conta da multidão de turistas
que desembarca no sítio arqueológi-
co todos os dias, desde 2006 passou
a ser proibido subir ao Castelo e aos
outros templos como forma de con-
servá-los. Para não voltar para casa
com essa vontade, é só ir ao sítio
arqueológico de Cobá, maior que
muita cidade por aí: acredita-se que
viveram em Cobá 40 mil pessoas.
Nesse antigo grande centro, uma
pirâmide maia desponta rodeada
FOTOS
: TALES
AZZI