O dia passou entre exames e
internações.Nofinal,depoisdasopa
nutritiva, todos se recolheram em
acomodações limpasedormiram.As
crianças que ficaram no hospital,
começaram a receber o soro que
Savannahpreparouparaelas.
Elaporémnãoparou.Antesde
preencher sua caderneta verde, fez
uma lista de medicamentos,
alimentos eoutrasnecessidadesque
as crianças tinham e tratou de
entregá-la ao motorista. No dia
seguinte, bem cedo, ele voltaria à
Cidade do Cabo para que o avô de
Savannah, que coordenava a ONG,
providenciasse tudo o que
necessitavamomaisrápidopossível.
Três diasse passaramaté que o
motorista retornasse trazendo tudo o
queSavannahhaviapedido.Aoavistá-lo
entrando no acampamento, a médica
correu em sua direção para ajudar a
descarregar os pacotes de
mantimentos, de medicamentos, de
vestimentas, tudoo que seuavô havia
mandado.
O dia tinha terminado, o sol já
tinha se posto, mas a incansável
Savannah ali estava, separando e
etiquetandoosmedicamentosquecada
pacienteiarecebernamanhãseguinte.
Foi quando o motorista entrou no
hospital e dirigiu-se a ela com uma
caixadizendo:- Seu avô enviou isso exclusiva-
menteparaasenhorita.