VIAJEMAISA cidade, a 1.568 km de Bue-
nos Aires, é um dos lugares mais
práticos e baratos para os brasi-
leiros que pretendem esquiar ou
apenas curtir o inverno na neve.
Tanto é que, no auge da estação,
Bariloche se transforma numa es-
pécie de sucursal do Brasil. E este
ano, com a alta do dólar e do euro,
ela deve se consagrar de vez entre
os conterrâneos em busca de uma
viagem internacional de inverno,
acredita o gerente da CVC para
América do Sul e Caribe, Rodrigo
Vaz. “A previsão é de que ocorra
uma verdadeira invasão verde-
-amarela em Bariloche este ano”,
afirma. O secretário local de tu-
rismo, Fábian Szewczuk, tem opi-
nião parecida. “Esperamos rece-
ber 30 mil brasileiros neste inver-
no, 25% a mais do que em 2014”,
diz. É bem provável que esse oti-
mismo se confirme. Só a CVC fre-
tou 80 voos para Bariloche entre
os dias 1^0 de julho e 15 de agosto,com embarques diários de diver-
sas cidades do Brasil.
Tudo bem que Bariloche não é
mais a pechincha de 2014, quando
o peso desvalorizou-se excessiva-
mente por conta da moratória da
dívida externa decretada pelo go-
verno argentino. Mas, como agora
foi a vez de o real perder valor, a re-
lação entre as duas moedas voltou
a ser a mesma do começo do ano
passado, o que ainda é interessante
para o poder de compra de nosotros.TALESAZZI27