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coruja Henry e a garça rosada Baron são moradoras do parque SeaWorld,
em Or lando. Mas elas não chegaram lá para se apresentar ao público, como
é o caso da famosa orca Shamu. Na realidade, nem voar essas aves podem.
Residem ali porque têm problemas nas asas e foram resgatadas pelo SeaWorld para
serem tra ta das no complexo. Por lá, bichinhos simpáticos e nessas condições não
são exceção. Henry e Baron são só dois dos 26 mil animais recuperados pelo gru -
po nos últimos 50 anos, como focas e leões-marinhos feridos, que ocupam tan ques
monitorados por biólogos, e as tartarugas marinhas cuidadas pa ra melhorar da
hipotermia. No Busch Gardens, outro parque que integra o SeaWorld, falcões e
flamingos são medicados num hospital veterinário, que pode ser visitado pelos turistas.
Embora haja quem critique o SeaWorld por usar animais em atrações, as espécies
que povoam seus parques são tratadas com carinho evidente. Seja pelo monitor das
araras que, mesmo quando não há ninguém à sua volta, beija com afeto a cabeça da
colorida ave ou pela treinadora de golfinhos, a qual “conversa” com os fofos bichos
com o mesmo tom doce e melódico com que se fala com as crianças.
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