VIAJEMAIS
também aposta em sustentabilidade.
“Desde 2001 que o lixeiro não
re co lhe aqui uma série de produ -
tos”, afirma Rogério Bühler, da
quarta ge ração que administra o
local. “Aparelhos de barbear e ou -
tros itens nós ‘escondemos’ dentro
de blocos de concreto prensados
aqui mesmo, que são usados nos
chalés e em outras construções do
hotel. Fazemos assim com materiais
que não são recicláveis”, expli-
ca ele. Ao todo, o complexo tem
175 mil m^2 de área, onde apenas
25 mil m^2 são de construção, num
terreno que chega até bem perto da
Cachoeira do Escorrega.
CACHOEIRAS E MAIS CACHOEIRAS
Principal cartão-postal de Mauá,
a Cachoeira do Escorrega teve
origem numa poderosa tromba
d’água que lá caiu em 1966, a qual
transformou o leito do Rio Preto,
fazendo-o mais largo, profundo e,
ironicamente, mais vistoso. Na vila
de Maromba, os moradores mais
antigos ainda se lembram do dia da
tal tromba d’água, que depois de
carregar terra, pedras, mata e
mesmo pessoas fez aflorar aquela
imensa laje lisa de quase 30 metros,
por onde agora desce água crista -
lina, como num tobogã natural,
justificando o nome de Escorrega.
No verão, o lugar é superprocurado
pelo pessoal que quer se refrescar
- e também acompanhar o tradi -
cional campeonato de “surfe na
pedra”. Mas, mesmo no inverno,
não faltam corajosos a deslizar rumo
ao tchibumno poço de água fria.
Um pouco mais abaixo da Es -
correga, uma trilha, curta também,
leva ao Poção da Maromba, onde
um trampolim de pedra de sete
metros de altura convida os mais
destemidos a saltar. Ainda nas
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