Clipping Banco Central (2021-01-13)

(Antfer) #1
Banco Central do Brasil

Correio Braziliense/Nacional - Economia
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
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que devem subir neste ano, basta lembrar os planos de
saúde", alertou Sergio Vale, economista-chefe da MB
Associados. "Acho que o resultado de hoje só reforça o
BC ter que subir Selic na metade do ano."


O diretor de Política Monetária do Banco Central,
Bruno Serra, admitiu que a Selic deve voltar a subir em
2021, saindo da mínima histórica de 2% ao ano. Porém,
disse que esse debate só deve ganhar força depois que
o cenário político indicar qual será o rumo da política
fiscal brasileira. "A taxa de juros estrutural da economia
brasileira não é 2%. Não é a taxa em que o Brasil vai
conviver em situações normais. É o nível que o Banco
Central precisou colocar para perseguir a meta de
inflação em um ambiente bastante atípico", afirmou, em
live com o mercado financeiro.


André Braz, do Instituto Brasileiro de Economia da
Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), disse que as
pressões inflacionárias persistem em 2021. "A energia
pesou bastante no IPCA, mas, como estamos em um
ano em que as chuvas devem ser menores, devido ao
efeito La Niña, há riscos de novos reajustes ao longo de
2021 e até mesmo queda no nível dos reservatórios",
alertou. Pelas contas de Braz, os planos de saúde
devem sofrer um reajuste médio de 20% este ano, o
que também vai pesar no custo de vida. "Não vejo
condições para o IPCA ficar abaixo de 3,75%. Em um
cenário pior, com atrasos na vacinação e ruídos na
comunicação do governo e com piora na trajetória da
dívida pública, é provável que o indicador suba 4,5%",
apostou. (Colaborou Marina Barbosa)


*Estagiário sob supervisão de Odail Figueiredo


Mais pessoas devem pagar IR em 2021A alta de 5,52%
do IPCA no ano passado aumentou para 113,09% a
defasagem da tabela do Imposto de Renda em relação
à inflação nos últimos 24 anos, segundo o Sindicato dos
Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco). Isso
significa que mais pessoas devem pagar imposto em



  1. De acordo com a entidade, se a tabela fosse
    atualizada pela inflação do período, rendimentos de até
    R$ 4.022,89 ficariam isentos do IR. Hoje, os
    contribuintes com renda tributável superior a R$


1.903,98 pagam o tributo. Desde 1996, a inflação subiu
346,69%, mas as correções da tabela do IRPF ficaram
em 109,63%.

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