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Correio Braziliense/Nacional - Opinião
quarta-feira, 13 de janeiro de 2021
Cenário Político-Econômico - Colunistas

Oswaldo Cruz são instituições além de centenárias. O
primeiro nasceu como modesto laboratório em 1898,
dedicado ao combate do surto de peste bubônica que
se propagava a partir do porto de Santos. Em 1901, foi
reconhecido como instituição autônoma sob a
denominação de Instituto Serumtherápico, dirigido pelo
cientista Vital Brazil (1865-1950). Com Adolfo Lutz e
Emílio Ribas, foi ele um dos responsáveis pelo
desenvolvimento de soros antipestosos e antiofídicos, o
que lhe valeu renome internacional.


Oswaldo Cruz (1872-1917), médico sanitarista,
bacteriologista, epidemiologista, dedicou a vida ao
conhecimento das moléstias tropicais e da medicina
experimental. A Fundação Oswaldo Cruz tem origem no
início do século passado com a criação do Instituto
Soroterápico Federal em 25/5/1900, voltado à produção
de soros e vacinas contra a peste. Em dezembro de
1907, passou a se denominar Instituto de Patologia
Experimental de Manguinhos e, em março de 1918,
Instituto Oswaldo Cruz, em homenagem ao criador
falecido no ano anterior.


A campanha para o reconhecimento do relevante papel
desempenhado por ambas as instituições, há mais de
100 anos, está lançada nas páginas do Correio
Braziliense. Compete ao governo federal, aos governos
dos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, às
instituições científicas e culturais, à imprensa de
maneira geral, levarem-na adiante.


Ao tomar conhecimento da história do Instituto Butantã
e da Fundação Oswaldo Cruz, como instituições
científicas sem fins lucrativos, a Academia Real de
Ciências da Suécia deverá levar em conta o relevante
papel desenvolvido em 2020 no combate à pandemia do
novo coronavírus. Como, aliás, já o faziam no século
passado combatendo moléstias epidêmicas.


Assuntos e Palavras-Chave: Cenário Político-
Econômico - Colunistas

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