Revista ADEGA - Ed.183 | (^61)
Vegan
Dicas de harmonização
para a filosofia vegana
por Arnaldo Grizzo
ANTES MESMO DE SE FALAR EM
tintos ou brancos ou espumantes ou rosés etc.,
quando se trata de pensar em harmonização
para pratos veganos, o principal pensamento
será escolher um vinho vegano – se você
realmente for um seguidor dessa filosofia e
não esteja diante de um prato vegano apenas
“por acidente”.
Vamos partir do básico: o veganismo é
a prática de se abster do uso de produtos de
origem animal, isso nas mais diversas áreas
da vida cotidiana, do vestuário à alimentação.
Assim sendo, você pode pensar: “mas então
todo vinho é vegano, não?” Se considerarmos
que a matéria-prima é basicamente a uva,
teoricamente sim, mas nem sempre um vinho
pode ser considerado vegano, pois, dentro da
filosofia, se ocorrer o uso de material de origem
animal, mesmo que em processos de produção,
o produto já não pode ser tido como vegano.
Onde entraria algum produto animal no
vinho? Em alguns vinhos, os processos de
HARMONIZAÇÃO
afinamento e clarificação, que basicamente
retiram partículas sólidas indesejadas,
costumam ser feitos com clara de ovo
(daí o nome clarificar) ou ainda gelatina e
alguns outros materiais de origem animal.
Como hoje há diversas alternativas a esses
insumos (e, em alguns casos, os produtores
sequer clarificam), é relativamente fácil
um vinho ser vegano. E a maioria tende a
apontar essa informação no rótulo.
Segundo o site Vegan Business,
uma pesquisa IBOPE de 2018 estima que
30 milhões de brasileiros se declarem
vegetarianos e o próprio site conjectura que
cerca de 7 milhões considerem-se veganos.
Com uma população crescente em todo o
mundo, cada vez mais os produtores de vinho
ser esforçam para atender essa demanda.
Então, se você é vegano (ou mesmo que não
seja, mas esteja diante de um cardápio vegan),
há algumas dicas que podem funcionar na
hora de harmonizar sua refeição. Confira.
antfer
(Antfer)
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