O TREM NARIZ DEL DIABLO
De um lado, o paredão da serra,
do outro, o precipício. Entre eles,
vai o trem, uma velha locomotiva
lendária (mas muito bem conser-
vada) que desce vertiginosamente
pela encosta de uma montanha qua-
se vertical, em um zigue-zague que
beira o surreal. Esse é o trem Nariz
del Diablo, considerado uma gran-
de obra da engenharia, construído
em 1895. Ele circula entre Riobam-
ba e Sibambe, num circuito com
cerca de 100 km. Mas é o trecho
final, os 12 km entre as cidades de
Alausí e Sibambe, que ficou conhe-
cido como Nariz del Diablo, onde
a ferrovia faz curvas estreitíssimas
para vencer um desnível de 500
metros. O trem parte diariamente
às 8h da manhã e a passagem custa
US$ 31 (www.trenecuador.com).
7
SÍTIOS ARQUEOLÓGICOS
Os incas não dominaram ape-
nas o Peru. Quando Colombo che-
gou às Américas, o império inca já
se estendia desde o norte da Argen-
tina até o sul do Equador. Por toda
essa gigantesca região, os incas fun-
daram cidades de pedras, templos
astronômicos e os seus inconfun-
díveis terraços agrícolas. No Equa-
dor, os incas deixaram legados ar-
quitetônicos importantes. O prin-
cipal deles está no Parque Arqueo-
6
lógico de Ingapirca, que mantém-
-se preservados até hoje. Nos quatro
hectares do sítio arqueológico estão
os resquícios de um antigo templo
religioso dedicado ao Sol, que era
considerado um Deus para os incas;
além de casas erguidas à moda inca,
ou seja, com os muros construídos
com pedras milimetricamente en-
caixadas umas às outras, e os tra-
dicionais terraços agrícolas. O com-
plexo fica a 15 km de Coñar e
70 km de Cuenca.