do salbutamol e a do brometo de ipratrópio no tratamento da asma?”,
o investigador planeja um ensaio clínico randomizado sobre o efeito
desses medicamentos no VEF 1 (volume expiratório forçado no
primeiro segundo) após duas semanas de tratamento. Um estudo
anterior apontou que o VEF 1 médio em indivíduos com asma tratada
foi de 2,0 L, com um desvio-padrão de 1,0 L. O investigador gostaria
de poder detectar uma diferença de 10% ou mais no VEF 1 médio
entre os dois grupos de tratamento. Quantos pacientes seriam
necessários em cada grupo (salbutamol e ipratrópio) para α (bilateral)
= 0,05 e poder = 0,80?
Os ingredientes para o cálculo do tamanho de amostra são
apresentados a seguir:
- Hipótese nula: o VEF 1 médio após duas semanas de tratamento é
 o mesmo em pacientes asmáticos tratados com salbutamol e nos
 tratados com ipratrópio.
 Hipótese alternativα (bilateral): o VEF 1 médio após duas semanas
 de tratamento em pacientes asmáticos tratados com salbutamol é
 diferente daquele de pacientes tratados com ipratrópio.
- Magnitude de efeito = 0,2 L (10% × 2,0 L).
- Desvio-padrão do VEF 1 = 1,0 L.
- Magnitude padronizada de efeito = magnitude de efeito ÷ desvio-
 padrão = 0,2 L ÷ 1,0 L = 0,2.
- α (bilateral) = 0,05; β = 1 – 0,80 = 0,20. (Lembre-se de que β = 1 –
 poder.)
 Partindo de uma magnitude padronizada de efeito (coluna da
 esquerda) de 0,20 na Tabela 6A e movendo para a direita até um α
 (bilateral) = 0,05 e um β = 0,20, são necessários 394 pacientes por
 grupo. Esse seria o número de pacientes necessários ao final do
 estudo, no entanto, como muitos abandonam o estudo antes de ele ser
 completado, é preciso arrolar um número maior que 394. Esse
 tamanho de amostra poderá não ser factível, tornando necessário
 revisar o delineamento da pesquisa ou, talvez, aceitar que somente
 será possível detectar uma magnitude maior de efeito. Veja a seção
 sobre teste t para amostras pareadas (“Exemplo 6.8”) para uma
