- Amplitude total do intervalo = 0,6 g/dL (0,3 g/dL acima e 0,3 g/dL
abaixo). Portanto, a amplitude padronizada do intervalo =
amplitude total ÷ S = 0,6 ÷ 1 = 0,6. - Nível de confiançα = 95%.
Partindo de uma amplitude padronizada de 0,6 na coluna da
esquerda da Tabela 6D e de um intervalo de confiança de 95%, o
tamanho de amostra exigido é de 43 alunos de terceira série.
Para usar o Apêndice 6D, é preciso padronizar a amplitude total do
intervalo (dividi-la pelo desvio-padrão da variável) e, então, localizar, na
coluna da esquerda da Tabela 6D, a amplitude padronizada esperada.
Feito isso, basta localizar horizontalmente o nível de confiança para obter
o tamanho de amostra correspondente.
Variáveis dicotômicas
Em um estudo descritivo com uma variável dicotômica, os resultados
podem ser expressos como um intervalo de confiança em torno da
proporção estimada de sujeitos com um dos valores. Isso inclui estudos
sobre a sensibilidade ou a especificidade de um teste diagnóstico, que, à
primeira vista, parecem ser variáveis contínuas, mas são na verdade
dicotômicas – proporções expressas como percentuais (Capítulo 12). Para
estimar o tamanho de amostra para esse intervalo de confiança, deve-se:
- Estimar a proporção esperada com a característica de interesse na
população. (Caso se espere que mais da metade da população tenha a
característica, deve-se planejar o tamanho de amostra com base na
proporção que se acredite não ter a característica.) - Especificar a precisão desejada (amplitude total) para o intervalo de
confiança. - Selecionar o nível de confiança para o intervalo (p. ex., 95%).
No Apêndice 6E, localize na coluna da esquerda da Tabela 6E a
proporção esperada com a característica de interesse. Então, localize
horizontalmente, a partir da amplitude e do intervalo de confiança
escolhidos, o tamanho de amostra necessário.
O Exemplo 6.5 mostra o cálculo do tamanho de amostra para estimar a
sensibilidade de um teste diagnóstico, indicando o número necessário de