Delineando a pesquisa clínica 4a Ed

(AlbertoBarroso) #1

nos dois grupos (teste t para duas amostras pareadas). Ver também teste t para uma amostra e teste t
para duas amostras.
Teste t para duas amostras. Teste estatístico usado para comparar o valor médio de uma variável em
uma amostra com seu valor médio em outra amostra. Por exemplo, investigadores descobriram que
participantes tratados com suplementos de azeite de oliva tiveram um aumento médio de 10 mg/dL nos
níveis de HDL durante o estudo quando comparados com um aumento de 2 mg/dL naqueles tratados
com placebo (P = 0,14, utilizando o teste t para duas amostras). Ver também teste t para uma amostra.
Teste t para uma amostra. Teste estatístico utilizado para comparar o valor médio de uma variável em
uma amostra com uma constante fixa (um determinado número). O tipo mais comum de teste t para
uma amostra é um teste t pareado, no qual a média da amostra para a diferença entre medições
pareadas (p. ex., no mesmo sujeito em momentos diferentes no tempo) é comparada com zero. Por
exemplo, investigadores descobriram que médicos homens ganharam uma média (± DP) de 4 ± 3 kg de
peso durante o período de sua residência (P = 0,03, utilizando um teste t para uma amostra). Ver
também teste t para duas amostras.
Teste Z. Teste estatístico usado para comparar proporções de modo a determinar se elas são diferentes
uma da outra de forma estatisticamente significativa. Ao contrário do teste do qui-quadrado, que é
sempre bilateral, o teste Z pode ser usado para hipóteses unilaterais. Por exemplo, um teste Z unilateral
pode ser usado para determinar se a proporção de presidiários com diabetes é significativamente maior
que a proporção de pessoas não reclusas que têm diabetes. Da mesma forma, um teste Z bilateral (ou
um teste do qui-quadrado) poderia ser usado para determinar se a proporção de presidiários com
diabetes é significativamente diferente (i.é., menor ou maior) do que a proporção de pessoas não
reclusas com diabetes.
Validade aparente. Termo que descreve a capacidade de uma aferição em medir um determinado
fenômeno, com base na plausibilidade. Em geral, não é um método muito confiável para avaliar a
validade. Por exemplo, uma medida que avaliava se um adolescente era popular parecia ter validade
aparente, pois os investigadores achavam que ela diferenciava os alunos populares no ensino médio
daqueles que não eram populares. Ver também validade de construto, validade de conteúdo e validade
de critério.
Validade de construto. Um termo que descreve quão bem uma aferição corresponde às definições
teóricas do traço (“construto”) que está sendo medido. Por exemplo, acreditava-se que uma medida de
ansiedade social apresentava validade de construto porque havia diferenças substanciais nos seus
valores entre pessoas cujos amigos descreviam a si próprios como “gostando de diversão” e
“extrovertidos” quando comparados com aqueles que se descreviam como “tímidos” ou “com pouca
probabilidade de frequentar festas”. Ver também validade de conteúdo e validade de critério.
Validade de conteúdo. Um termo que descreve quão bem uma medida representa diversos aspectos do
fenômeno em estudo. Por exemplo, acreditava-se que uma medida da insônia tinha validade de
conteúdo, pois ela mediu a quantidade total de sono, os episódios de despertar noturno, os episódios de
despertar cedo na manhã, o nível de energia ao acordar e a sonolência diurna. Ver também validade de
construto e validade de critério.
Validade de critério. Termo que descreve quão bem uma medida se correlaciona com outras formas de
medir o mesmo fenômeno. Por exemplo, uma medida de depressão em adolescentes tinha validade de
critério, pois se correlacionava fortemente com escores do inventário de depressão de Beck. Ver
também validade de construto e validade de conteúdo.
Validade preditiva. Termo que descreve quão bem uma medida representa o fenômeno que pretende
medir, com base na sua capacidade de predizer desfechos relacionados. Por exemplo, a validade

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