VIAJE MAIS^37
a plaquinha de madeira que era a
minha passagem aérea, o avião fe-
chou as portas: eu era a única pas-
sageira na aeronave de nove lugares.
Durante as três horas de voo, eu
olhava constantemente pela janela
do avião sem ver qualquer sinal de
civilização. Só a natureza: a savana,
os rios e o Ngorongoro, a maior
cratera de vulcão inativo do mundo.
A impressão é que eu estava indo
para um lugar isolado do mundo.
E era exatamente isso.
de os bichos vivem livremente.
O principal acesso ao Serengueti
é por Arusha, de onde partem voos
da Coastal Aviation (cerca de
US$ 250 cada trecho) para os dez
“aeroportos” que existem na área
do parque nacional, se é que dá
para chamar de aeroporto modestas
pistas de pouso em meio à savana.
Só a rede hoteleira &Beyond é dona
de lodges sofisticados (cujas diárias
custam em média US$ 1.300 por
pessoa) em cinco pontos do parque.
Minha primeira hospedagem
seria no &Beyond Grumeti Seren-
geti Tented Camp, em uma região
próxima do Lago Victoria, o maior
lago tropical do mundo e uma das
nascentes do Rio Nilo. A água
abundante é fonte para os animais,
o que quer dizer que a população
de girafas, leões, zebras e tudo o
mais é gigantesca.
Quando embarquei em Arusha
no voo da Coastal Aviation e en-
treguei à funcionária da companhia
Em Zanzibar, a
piscina do cinco
estrelas Essque
Zalu parece
encostar no Oceano
Índico: no detalhe,
o gostoso café da
manhã do hotel
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