que a consome de Amor, permanentemente, e não permite
mais, então, oscilar e percorrer uma vertente e depois a outra
do mesmo coração, mas permanecer, sempre, na vertente
iluminada, não para renegar o que resiste e é intolerável, mas,
bem mais, para que o bálsamo da vertente iluminada realize a
mesma alquimia na vertente não iluminada.
Assim, desse modo, nenhuma sombra nem qualquer resistência
pode gerar o que quer que seja. Assim se libera o que é
limitado. Assim você se libera de si mesma, nessas duas
vertentes, para não mais ver que não uma única vertente, que a
leva, aí também, a ver desaparecer o que podia, ainda, oscilar e
bascular de um lado ou do outro. Escute e ouça o que diz, ao
seu coração, o Espírito do Sol, aqui e alhures. Juntos, no
coração do Único, escutemos e ouçamos a questão que segue.
Escutemos, juntos, o silêncio da Verdade, antes de deixar-lhes a
palavra para suas questões pronunciadas oralmente.
Acolhamos, primeiro, o que já está aí, mas com ainda mais
alegria, leveza, com mais intensidade.
Assim, de cada coração Um forma-se o coração do Um, no
qual ressoa a sinfonia da Criação. Acolhamos e recolhamos.
...Silêncio...
Eu escuto e escutamos, juntos, o que emerge de sua voz, de seu
coração, em qualquer vertente que seja.