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Barcelona respira arte, como
com o Palau de la Musica
Catalana e com a obra de Botero
C
idades toscanas costumam
ter um layout na qual a pra-
ça é o centro de tudo. Na piazza
centrale, há sempre uma catedral,
que em italiano recebe o nome
de Duomo (do latim Domus Dei
ou Casa de Deus), e um pallazo,
responsável por funções políticas
e administrativas. Uma variação
aqui e outra ali, a similaridade
não interfere em nada no charme
exclusivo de cada uma delas. Flo-
rença, capital da Toscana, esbanja
esse charme e é, normalmente, a
opção do turista como primeiro
destino. Chegar a ela, seja pelo
aeroporto Américo Vespúcio ou
vindo de trem ou ônibus de outra
cidade italiana, é um momento
quase solene. Afinal, não é todo
dia que se pode caminhar pelo
mesmo chão onde já pisaram Da
Vinci, Michelangelo, Donatello,
Dante Alighieri, Bocaccio... Con-
fesso que a emoção provocou ta-
quicardia à minha chegada, e que
se tornou em risco eminente de
enfarto ao me deparar com a Ca-
Florença
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A cidade berço do
renascimento guarda
uma obra-prima em
cada esquina