Vocês observam, nesse momento, que o conjunto de crenças
que podiam, ainda, manter em pé seu mundo, desaparecem,
de maneira muito intensiva e extensiva. Inúmeros povos
deixam a Terra atualmente, não por uma morte qualquer, não
por causa de uma poluição, qualquer que seja, mas, bem
mais, como um grande canto de liberdade. Não se lamentem
por qualquer perda porque, em definitivo, nada há a perder
nesse mundo, porque tudo já estava perdido nesse mundo. Há
apenas que recuperar sua eternidade, que lhes é adquirida
desde sempre, quaisquer que sejam os véus que vocês tenham,
ainda, portado até o presente. O Manto Azul de minha Graça
porá fim a todo véu, sem qualquer exceção.
Então, efetivamente, sim, tudo lhes aparecerá nu na Verdade
Absoluta do que são os eventos, os fatos, as relações.
Sobretudo, não julguem, sobretudo, não condenem. A cada
vez que a vontade possa reaparecer de julgar, de condenar, de
entrar em conflito, coloquem-se, posicionem-se e
reposicionem-se em mim e em vocês, aí, onde tudo é apenas
beleza, aí, onde nada pode resistir em sua eternidade. Vocês
são os filhos da Graça, mesmo se, até agora, algumas de suas
vidas não lhes mostravam, pelos olhos da carne, a Graça. Isso
terminou.
Eu repito, qualquer que seja a dureza aparente de algumas
desconstruções e dissoluções finais, vocês não serão afetados
por isso. Aceitem desviar seu olhar, não para fugir, mas,
verdadeiramente, para olhar, inteiramente, o que vocês são.
Vocês nada são do que acreditam, isso tem sido repetido
longamente, por alguns professores particularmente brilhantes
que aceitaram, eles também, levar a efeito essa missão, no
lapso de tempo de trinta e um anos que nos convinha.