Nesses momentos em que nada mais pode ser escondido na
superfície dessa Terra, é tempo, também, de não mais
esconder-se de si mesmos ou para si mesmos. É mais do que
tempo de deixar o que está morto atrás de vocês, é tempo de
reencontrarem-se em sua totalidade e em sua unicidade.
No momento em que os sinais dos céus e da Terra entram em
seu paroxismo e em sua intensidade, no momento em que o
fogo vital e o Fogo vibral conjugam-se no Espírito, o Espírito
de Verdade – que descerram seus olhos e abrem bem seu
coração – dão-lhes a viver a Graça, mas, também, demanda
de vocês o perdão, o perdão de tudo o que vocês atribuíram às
circunstâncias ou a si mesmos. Ao recobri-los, então, com
meu Manto, como eu tive a oportunidade de fazê-lo em
numerosas reprises, eu venho reforçar sua própria revelação.
O tempo da Ressurreição conclui-se agora, o que permite a
um dia novo concretizar sua Liberdade, o que vocês vivem
dela, o que vocês viverão dela, o que vocês conceberam dela e
o que se cria agora, o que os mantém no coração, no qual
tudo é resposta, no qual a Evidência não sofre dificuldade
nem resistência.
Minha presença vem chamar vocês, antes que eu os nomeie e
chame, cada um de vocês, a viver a Paz. Eu os convido,
também, como foi dito pelos Anciões, a deixarem florir a rosa
de seu coração. Eu os chamo à comunhão perpétua, a viver,
de maneira lúcida e plena, a Nova Eucaristia, aquela do
Espírito, aquela da Liberdade e da Verdade.
Vocês constatam, cada um de vocês, que, à sua maneira, é-
lhes possível instalar-se no silêncio, na tranquilidade, em