Abençoe sem limite tudo o que você pode tocar, tudo o que
você pode ver, tudo o que você pode sentir e ressentir.
Permaneça nessa doação da Graça e tudo será apagado do
que pode, ainda, parecer bloquear ou restringir o que você é.
Eu lhe digo, também: ame-se a si mesmo em sua eternidade.
Não no personagem ou na função que você desempenha, nem
nessa forma, mas além de toda forma e de toda função.
Ponha-se a nu, porque o Amor quer você nu. Tudo isso é
espontâneo, a partir do instante em que você mesmo torna-se
espontâneo. Existem marcadores. Os Anciões, as Estrelas, eu
mesma temos insistido, amplamente, sobre esses elementos,
mas, hoje, você nada tem a ver com todos esses marcadores,
porque isso se torna muito evidente. Isso vai tomar todo o
espaço e todo o seu tempo. Lembre-se, também, de que a Luz
deixa-o livre, em suas escolhas e em seu posicionamento.
Eu poderia acrescentar numerosas palavras, mas essas
palavras, hoje, estão aí apenas para irem, diretamente, ao seu
coração, não para nutrir você, mesmo se eu esteja ali, mas
para mostrar-lhe que tudo provém de você no que você é,
além de toda forma e de toda dimensão. É-lhe dado, também,
a ver, na superfície desse mundo, irmãos e irmãs que não
vivem isso. Não se inquiete por eles, mesmo os mais
próximos de você, porque ninguém poderá escapar ou
subtrair-se do que você vive; mesmo se não exista, nesses
irmãos e irmãs, qualquer lucidez nem qualquer interesse, não
se inquiete por isso.
Se eu quisesse empregar uma imagem, eu lhe diria: uma vez
que você tiver ressuscitado inteiramente, se já não foi feito,
você rirá de si mesmo, você rirá do confinamento, você rirá de