FEVEREIRO 2019 EX AME INFORMÁTICA
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FEVEREIRO 2019 EX AME INFORMÁTICA
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CONSIDERAMOS
QUE O SURFACE
PRO FICA MAIS
ELEGANTE
EM PRETO
O TECLADO
DA CAPA
É "RÁPIDO"
E O TOUCHPAD
É CONFORTÁVEL
E GENEROSO
Q.B.
çamento, a caneta, que normalmente
custa €115. Um acessório que faz muita
diferença para utilizadores que gostam de
desenhar ou de tomar notas manuscritas.
Este estilete suporta um grande número
de níveis de pressão, o que pode ser usado
para, por exemplo, alterar a espessura do
traço. E é extremamente reativa, o que
conjugado com a reduzida espessura do
vidro que separa a ponta da caneta do
painel LCD, faz com que a experiência
seja muito próxima da utilização de uma
caneta tradicional sobre uma folha de
papel. É pena que a Microsoft não inclua
uma aplicação mais avançada para uti-
lização da caneta, mas o potencial deste
acessório é muito elevado. E mesmo com
as aplicações Sticky Notes e Paint 3D já
permite que o teclado/capa seja muito
fino e leve, o que não acontece em outros
convertíveis sem pé, onde é o teclado que
tem de manter o ecrã no ângulo certo.
Apesar de esta versão não ter, propria-
mente, uma lista de características im-
pressionante, a verdade é que o desem-
penho é perfeitamente satisfatório até
em tarefas um pouco mais exigentes. Por
exemplo, experimentámos editar vídeo
em 4K e ficámos agradados com o de-
sempenho. Claro que não é comparável
a outros sistemas bem mais poderosos,
mas é mais rápido do que se poderia pen-
sar de um Core i5 com 8 GB de RAM.
Neste aspeto, o desempenho do SSD e,
acreditamos, algumas otimizações da
Microsoft, fazem a diferença. Para tarefas
de produtividade, não consideramos que
seja necessário optar pelas versões bem
mais caras, com Core i7 e 16 GB de RAM.
A máquina testada provou ser muito rá-
pida e reativa. As versões mais poderosas
só farão sentido para quem quer trabalhar
em aplicações profissionais “pesadas”
das áreas gráficas e do 3D, mas não nos
parece que faça muito sentido usar o
Surface Pro para esse tipo de trabalho.
VEREDICTO
O Surface Pro 6 representa uma evolu-
ção natural em termos de capacidade
de processamento, mas a Microsoft de-
veria ter aproveitado para, pelo menos,
adicionar uma porta USB C e juntar a
capa/teclado para justificar melhor o
elevado preço pedido. Mas, apesar de
algumas limitações, no geral o Surface
Pro 6 mantém a boa fama do seu an-
tecessor: este é um bom portátil para
acompanhar o utilizador para todo o
lado. O design e a qualidade de cons-
trução são exemplares. Sérgio Magno
se conseguem fazer coisas engraçadas
e é simples, por exemplo, juntar notas
e desenhos a um documento ou uma
imagem captada de uma página Web.
As teclas até são um pouco “pesadas”
demais, mas a verdade é que rapida-
mente nos habituamos ao teclado, que
acaba por demonstrar ser muito rápido.
O touchpad é generoso q.b. e tem uma
superfície confortável e que garante pre-
cisão. A pequena inclinação que pode-
mos aplicar devido à dobra e ao fixador
magnético ajudam a melhorar ainda
mais a ergonomia. O que ainda não nos
convence totalmente é o pé traseiro que
segura o ecrã/tablet em praticamente
qualquer ângulo. É muito prático para,
por exemplo, ver um filme e para traba-
lhar em cima da secretária, mas dificulta
a utilização do Surface no colo ou espaços
mais exíguos, como é o caso dos aviões. A
grande vantagem desta arquitetura é que