Lembrem-se que nós sempre vos dissemos: “Os primeiros
serão os últimos”. Mas os últimos e os primeiros hoje não
são senão Um, a fim de viverem a mesma Verdade.
E no Coração, lembrem-se, não há nenhuma demonstração,
não há nenhuma explicação, há uma tal evidência que todo o
resto não pode manifestar-se.
Assim portanto, cada um de vocês, nele mesmo, como em
toda relação, como em toda comunhão, como em toda
Teofania, como em todo Coração a Coração, como em meio
às Radiâncias Ígneas, doravante espontâneas, finalmente
apenas pode encontrar-se em duas posturas: aquela do
Sacrifício real acompanhando vossa Ressurreição, ou aquela
da manutenção da ilusão e da dualidade.
Enquanto vocês não tiverem conscientizado em vocês, da
mesma maneira que o Comandante dos Anciãos vos repetiu
inumeráveis vezes que tudo estava em vocês, que o mundo
está em vocês, e que tudo o que aparece na tela deste mundo
não é senão interação, projeção e efêmero. A verdadeira
Eternidade não depende de nenhuma história, nem de
nenhuma postura, mas simplesmente da Evidência
reencontrada, ali onde não há necessidade nem de palavras,
nem de explicações, nem mesmo de buscar a menor vibração
uma vez que a Alegria toma todo o lugar, todo o espaço, e
todo o tempo.
Assim, o que quer que vocês ainda tenham a conduzir
enquanto pessoa em meio a este mundo, vocês o constatam
aí também com facilidade, ou tudo se desenrola com
evidência, ou ainda existem problemas, se posso dizer,