Estejam certos de que cada uma de vossas circunstâncias
individuais, como no nível da conflagração planetária que é
iminente, não pode impedir a verdade de vosso coração de
brilhar na superfície deste mundo. E se a verdade de vosso
coração não brilha, se a Alegria não é permanente, então é
que vocês ainda estão de algum modo inscritos no efêmero de
vossa pessoa, quer dizer, no que vocês chamaram a
dualidade, a oposição entre o bem e o mal. Todavia cada um
de vocês, de acordo com o que pode pesar e suportar, é
conduzido a viver os momentos mais ou menos intensos,
mais ou menos prolongados, dessa Alegria sem objeto que
arrebata vosso coração no êxtase da Verdade e no êxtase da
verdadeira Vida.
Assim eu não vos escondo – e isso vos é aparente onde quer
que vocês voltem vosso olhar na superfície deste mundo –
que a conflagração final, no nível da humanidade, realmente
começou, mesmo se aí onde vocês estão, vocês não vejam
nenhuma consequência disso. Essas consequências não
tardarão a aparecer, quer isso seja no interior de vocês como
na tela de vossa vida. E é nisso que vos pertence, em toda
autonomia, em toda liberdade, graças ao Caminho da
Infância e à Inocência, reencontrar definitivamente a verdade
de vosso coração e de sorrir à Vida, à Vida eterna como à
vida efêmera que se desagrega e desaparecerá em breve de
vossos sentidos, e mesmo de vossa consciência.
Ali onde vocês colocam vosso olhar, quer isso seja no
exterior ou no interior de vocês, isso é cada vez mais claro
entre o que resta de pessoa, entre o que resta de ilusão a esse
mundo e em seu futuro, e a Verdade eterna que vocês são,
individualmente e coletivamente. Essas circunstâncias e essas